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Desporto

Antevisão à jornada de 7 e 8 de Maio

6 Maio, 2016 - 09:17

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Eis chegado um dos fins-de- semana mais esperados em termos desportivos. Não será o último nem o que trará todas as grandes decisões, pois a partir de agora e até final todos terão motivos de sobeja importância, mas este já está a ser antes de o ser, em termos de grandes jogos. São jogos de palavras, algumas com demasiada caricatura ou mesmo já imaginadas fora de uso vocabular, são jogos de bastidores, com “jogadas rasteiras” e nem sequer o “jogo da mala” escapa à grandeza das fantásticas e férteis imaginações lusitanas. Nesta modalidade, dificilmente deixaremos de ser campeões europeus. Enfim, ainda nem suou o apito para o primeiro jogo e já são imensas as “jogadas” disputadas, umas com simulações, outras em “cabeçadas”, outras “rasteiras”, umas tantas “habilidosas” e todas, de algum mofo, intencionais. E quando isso acontece no “aquecimento”, que esperaremos depois do calor e entusiasmo dos jogos efectivos? Nem será bom pensar, mas ao menos deixem-nos, em sossego, durante o tempo de duração dos encontros. Sim, porque assiste-nos o direito à independência e à apreciação, até para melhor avaliação (sinónimo de reprovação) das tais jogadas.
Bom, com mais ou menos verborreia, acontece assim há épocas sucessivas, embora a presente seja das mais férteis. E o epicentro lá para a noite de Domingo vai ser tremendo, até porque esse ponto culminante acontece no “Caldeirão”! Nem de propósito, o grande momento é no Caldeirão dos Barreiros, na Madeira, para esse Marítimo/Benfica, que já há muito tempo é jogado. E o Sporting será o grande culpado por essa explosão, em função do que resultar vinte e quatro horas antes, em Alvalade. Com tanta “pólvora” de qualidade apregoada, o Leão deverá passar a noite na liderança, sinal que levou de vencida o Setúbal, e a ansiedade será enorme pelo concretizar da esperança colocada nos maritimistas. E se a “pólvora” de Alvalade tiver saído seca? Ah então o “clarão vermelho” tentará ele a explosão de satisfação e … gozo profundo! Tudo poderá acontecer, incluindo a transição da situação, nos mesmos moldes actuais, para a derradeira ronda, até como a mais provável de todas.
E que se passará no fundo da tabela? Uma coisa é certa: não ganhando, Tondela, que abre a ronda já esta noite em Paços de Ferreira e/ou Académica, que recepcionará o Braga, fazem despedida imediata e deixam absolutamente tranquilos Setúbal, com esse terrível duelo em Alvalade, e União da Madeira, em presença no Bessa diante Boavista, que o próprio emblema madeirense tranquilizou na semana passada. Haverá que atentar também que se Setúbal e U. Madeira pontuarem de nada valerão os triunfos das lanternas Académica e Tondela, que, para piorar a situação, ainda têm um duelo amargo entre eles marcado para a despedida.
Sobre a questão anterior, convém ainda salientar que o Paços de Ferreira reserva ténues esperanças na luta pela Europa e Braga precisa um ponto para garantir o quarto posto e não ficar dependente do encerramento da ronda com esse Estoril/Arouca, onde a equipa beirã poderá carimbar o passaporte para essa histórica viagem pela Europa, que retiraria as expectativas dos pacenses.
E restam três jogos de mero cumprimento de calendário, salvo pormenores, como entre Nacional e Belenenses, empatados na tabela, pela definição do nono posto, Guimarães/Moreirense, mormente pela caracterização de dérbi local, finalizando com o Rio Ave/Porto, em “castigo” pela época deficitária dos portistas, numa penúltima jornada desencontrada e a proporcionar a maior “barrigada” televisiva da época, com visualização possível de oito dos nove encontros. Será uma saturação ocular compensada pelo defeso posterior.
Abreviemos uma II Liga com contornos também escaldantes, pelo menos em três jogos. À cabeça, o Portimonense/Chaves, isolado no final da manhã de Domingo, admitindo-se que fiquem ambos em expectativa pelo resultado do Feirense/Gil Vicente dessa mesma tarde. Tal só não acontecerá se os flavienses triunfarem, obtendo direito a festa, caso que poderia ser dramático para os algarvios. É pena que os jogos não sejam coincidentes até porque poderá resultar mais um caso “Leicester”. Já agora que falamos nos ingleses, parabéns, grandes campeões dum modesto clube!
Quanto à promoção, nesses dois jogos certamente estará o trio donde sairá o par promovido, mas não perderá importância o Porto B/Benfica B, por motivos opostos e até irónicos, quando relacionados com a Liga NOS. O Porto, líder e anfitrião, poderá fazer a festa de campeão ou até entrar em campo já com o título, bastando que o Chaves não triunfe em Portimão, enquanto o Benfica anseia pontos para não deixar as contas da despromoção para a derradeira jornada.
Destaque ainda à existência de três vagas na despromoção, com muitos intervenientes para elas, sendo o Mafra/Viseu de duplo sentido nesse âmbito, com o Atlético em maus lençóis nessa deslocação a Famalicão ou o Farense na recepção às Aves. Enfim, uma maratona de arrepios para esta penúltima ronda.
Para não variar, por Portugal Prio, também surgirá a penúltima ronda. O Argozelo, já despromovido, será o “árbitro” para o outro lugar, pois será anfitrião do Neves e visitante do Vianense. Ora, o Neves terá, na ronda, minimamente que fazer mais um ponto que Vianense, que tem deslocação tremenda ao Marítimo, com pensamento não só na condição do seu posto mas na solidariedade madeirense, em defesa do Camacha. Por outras palavras, se o Vianense conseguir vencer na Madeira há despromoção do Neves nem que tenha dado uma goleada; mas se o Neves vencer fora de casa, como é possível, ficará com o pensamento que o Vianense conseguirá perder com o mesmo clube em sua casa? Talvez assim se perceba a tremenda complicação em que o Neves está metido, tal como o Vianense relativamente ao Camacha que até se desloca a Trás-os- Montes, a casa de Pedras Salgadas, conjunto que tem jogado de forma tranquila. A ver vamos, até porque, no meio desta confusão, o Limianos ainda não ostenta garantias absolutas e tem deslocação à terra quente de Mirandela.
Na série de subidas é natural que a decisão final só surja na derradeira jornada, pois apesar do líder Fafe se deslocar a Pedras Rubras, lanterna vermelha, obrigando-se a vencer para a manutenção dessa liderança, o Vizela fica por casa para enfrentar o Vilaverdense, a não ser que estes repitam a “partida” da semana passada. Paralelamente mas fora do objectivo, Gondomar e Anadia disputam o antepenúltimo posto, tal como Estarreja e Bragança farão o mesmo pelo terceiro lugar.
Com todo este alongar, pouco espaço nos resta aos distritais, mas também a ronda ainda será a antepenúltima, dispondo de mais uma hipótese para falarmos deles. Na divisão principal, a festa do campeão Ponte da Barca será feita na recepção ao Campos, por ora sem riscos de maior, enquanto o Arcos defenderá o segundo posto em casa do já despromovido Moreira do Lima, com o Cerveira atento, na recepção ao Courense, que não deixa de se tratar dum dérbi, apesar das distâncias pontuais.
Os jogos mais interessantes envolvem a luta pela manutenção com Paçô a tentar triunfo caseiro diante de Correlhã e Vila Franca em confronto de rivalidade em Castelo de Neiva, cada qual a tentar o melhor por evitar o penúltimo lugar, evitando uma queda para o escalão secundário.
No trio restante, caseiramente, o Valenciano, após duplo desaire consecutivo, procura um regresso a triunfos, enfrentando Lanheses e esperando colaboração do vizinho Desportivo de Monção para que faça o mesmo diante do Vitorino de Piães, que permitia a subida dos valencianos ao quinto lugar, concluindo a jornada com um magnífico dérbi entre Vila Fria/Chafé, igualados pontualmente, o que confere “alibi” especial ao jogo.
Na secundária, a maior probabilidade irá recair na festa de promoção do Távora, pois seria escândalo não vencer em seu ambiente o Darquense e juntar-se ao Arcozelo na subida, fechando as contas nesse objectivo, e mantendo o mano a mano pelo título, no que os arcuenses contarão com ajuda do Âncora Praia nesta recepção ao conjunto limiano, embora a vitória caseira pouco servirá na derradeira esperança ancorense, tal como na do Bertiandos em deslocação ao reduto do Vianense B.
Pela zona de abrangência, apenas o Raianos tem saída ao exterior, concretamente ao Fachense, em campo, por norma, difícil, enquanto Melgacense recepciona Perre, tal como Moreira, a equipa de Lanhelas, bem como Longos Vales, o Ancorense, em quatro partidas para integral cumprimento de calendário, embora a vitória seja ambição em cada jogo.
Jogado há mais de um mês o encontro entre Cardielense e Anais, em partida de seis golos, com o dobro para os anfitriões, resta o desafio entre Castanheira e Gandra, com idênticas perspectivas de mais um triunfo repartido em cotas idênticas, na expectativa dos courenses conseguirem, ainda que em igualdade, deixar a lanterna vermelha.
Em rápidas pinceladas, o Valença H C defronta o quarto, Escola Livre, e o triunfo necessário motiva-o para a derradeira luta nessa ascensão ao hóquei de mais alto nível, não sendo de esperar nova escorregadela de Espinho na recepção a Póvoa, nem de Riba D’Ave diante do Marco. Na divisão principal, o Benfica que já defronta esta noite de Sexta o Paço D’Arcos não consegue garantir o título, desde logo porque o Porto/Valongo adianta uma semana, prevendo-se a despromoção de Cambra conquanto o Sporting deverá superiorizar-se, esperando equilíbrio no duelo minhoto Juventude Viana/Barcelos.
Pelo Futsal, duas Taças terão disputa e decisão final: distritalmente, a de Juniores A Masculinos, em Caminha, com presença valenciana de Zona Fut; a nível nacional, a principal masculina, com “final eight” na Póvoa de Varzim, com Benfica e Sporting lá incluídos e grandes candidatos à final, pois nem se cruzarão antes.

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