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Desporto

Antevisão à jornada de 6/7 de Dezembro

4 Dezembro, 2014 - 14:37

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Cronologicamente, entramos no mês de Dezembro; socialmente, aproximam-se as grandes festas; desportivamente, surgem grandes embates e as decisões começam a ter base, agora que vamos entrar, por assim dizer, no segundo terço das competições principais. E isto é evidente, ainda que a nível cronológico a nossa Associação Vianense de Futebol se encontre atrasada seis meses, já que marcou eleições para os órgãos sociais, no dia 15 de Dezembro, quando deveriam ter acontecido em idêntico período de Junho. Passe, todavia, não tanto por “mais vale tarde que nunca”, mas porque a nossa intenção é focar, essencialmente as competições, e não propriamente os dirigentes.
Ainda pairam no ar resquícios de alguma turbulência da jornada anterior, relativamente à principal divisão distrital, e já aí está outra não menos emotiva e a prometer grandes embates. A liderança joga-se nas Neves, já que ali mora o actual e lá se desloca um potencial candidato a líder. Traduzido, teremos como cartaz principal um Neves/Correlhã, com os locais a pretenderem conservar ou mesmo consolidar o posto e os forasteiros a espreita-lo. É que a distância de quatro pontos é apenas virtual, pois os cornelianos têm uma partida a menos e por isso, seis pontos, servem para ultrapassagem.
Esperando decisão dessa partida, está sobremaneira o Atlético de Arcos que será anfitrião do Vitorino de Piães, precisamente a mais recente vítima do Neves, o que requer cautelas por banda dos arcuenses, já que o adversário, além de tentar evitar a segunda derrota consecutiva, tem o condão de complicar fora de portas.
Quatro jogos envolvem o quarteto de equipas que perseguem o topo e são obrigados a não perder pontos caso pretendam manter-se na peugada da liderança: São eles Valenciano, Courense, Ponte da Barca e Desportivo de Monção, pela ordem descendente da tabela. O Courense parece, entre todos, ter a tarefa menos complicada, teoricamente, pois é anfitrião e defronta o Vila Fria, equipa do minicampeonato da despromoção; o Desportivo também joga em sua casa e o adversário é o Paçô, conjunto mais ou menos tranquilo nas exibições, sendo tempo de terminar com o nervosismo que o tem caracterizado, pois não ganhando, o topo começa a ser miragem; o Valenciano joga um dérbi, em terras de Inês Negra, frente ao Melgacense, com ambos os conjuntos em “recessão” e momento menos feliz, atendendo à reacção de Rogério Brito, por banda dos valencianos, e à goleada sofrida pelos agora receptores, em Vila Fria; o Ponte da Barca, desde cedo assumido à subida, vai de abalada até Castelo de Neiva, sem esperar facilidades, pois o conjunto de Necas Lima também se não pode dar ao luxo de desperdiçar
Faltam dois jogos que envolvem três equipas da luta pela manutenção: um entre a lanterna vermelha, Moreira do Lima, anfitrião do vizinho Lanheses, com ambição de finalmente cantar vitória ou continuar a sua caminhada de solidão lá pelos baixios da tabela; o outro é o Campos/Perre, como segunda oportunidade consecutiva dos do 1o de Janeiro chegarem ao triunfo que ainda não almejaram. Diga-se que este embate é um daqueles que poderá valer mais que três pontos na luta pela manutenção, pois é um dos jogos-chave da mesma.
Na divisão secundária e perante o cenário desenhado, consideramos o Arcozelo/Raianos como o encontro da jornada, já que muito importante para ambos no objectivo subida, conquanto a diferença de um ponto é virtual e os próximos embates do Raianos são ainda de dificuldade acrescida pela série de jogos sucessivos fora de portas.
A importância do encontro citado é ainda maior se confrontado com outros clubes da parte mais alta da tabela. Desde logo pelo líder Vila Franca que, apesar de voltar a jogar fora, não espera grandes inconvenientes na Arcela, pois reúne argumentos para vencer o Fachense; depois, pelos confrontos de Moreira e Chafé, ambos em suas casas, onde esperam obter triunfos perante os adversários, de modo a possibilitar-lhes a manutenção no pódio. O Moreira vai pretender redimir-se do primeiro desaire da época e promete empenho total frente ao Távora, embora haja que ter em atenção que os tavorenses ficarão arredados do topo deixando os três pontos na Tomada; já o Chafé congrega grau elevadíssimo de favoritismo perante a turma do Castanheira que tem mostrado grandes fragilidades.
Relevo ainda ao Bertiandos/Vianense B, entre dois conjuntos algo frustrados e na altura de manifestar o grito de Ipiranga. Finalmente, os confrontos mais da parte de baixo, onde a fuga aos últimos lugares, embora sem risco, será motivadora. O Lanhelas, confirmada a primeira vitória, mantém-se por casa, mas o Gandra será mais duro de roer, embora a vontade seja manifestamente a mesma ou até superior; o Darquense manifesta também convicção que, em sua casa, ultrapassará a lanterna vermelha, Águias do Souto que, assim, continuarão o voo baixo; o Ancorense/Caminha valerá sobretudo pelo dérbi em si, numa rivalidade grande, e na intenção de a equipa da sede concelhia não pretender ficar por baixo. O problema é que o outro emblema pensa de forma idêntica.
O nacional de seniores, ao invés dos outros que entram no segundo terço, cumpre essa meta, pelo que todos os jogos serão extremamente importantes, quer para os dois lugares dourados, quer para evitar os três tenebrosos. Aqueles dois são pertença momentânea de Fafe e Mirandela, que não sairão de casa e, por isso, obrigados a manter-se nos postos. A palavra ou melhor a acção para contrariar esse favoritismo ficará a cargo de Santa Maria e Cerveira, que também não quererão cair nos baixos ou então saltar para fora deles.
Vianense/Pedras Salgadas jogam partida importante e com contornos de decisão no que concerne à entrada para esses dois lugares, bem como no amealhar de pontos com vista á segunda fase. Bragança e Vilaverdense deverão manter o mano a mano na segunda fase, e assim tentará, cada qual, a melhor pontuação.
Finalmente, na “Liga dos Últimos”, Limianos e Vieira não poderão lutar, directamente, pela subida de lugares, já que não reúnem essa condição, mas será interessante ficar a saber qual deles dormirá na cauda, sem esquecer que até se poderão aniquilar entre si em caso de empate.
Passagem agora pelo futebol profissional, destacando na II Liga os encontros U. Madeira/Oliveirense, com o visitante na situação de líder a tentar segurar o lugar ou consolidá-lo, contando com ajuda do Benfica, preferindo-lhe vitória sobre os “capões” de Freamunde, já que os encarnados lhe podem ensombrar o título mas nunca a promoção.
No campeonato principal, os ditos grandes têm confrontos dignos de cuidados redobrados. Já esta noite, o Sporting, preocupado pela ronda europeia, vem até ao Bessa, com moral em alta e pujança elevada ao contrário do xadrez enfraquecido até pelos vermelhos da Madeira; para o bem de um e mal de outro, Porto e Benfica deverão pensar na jornada sem preocupação com a ronda europeia, pelo que na tarde/noite de Sábado, terão que colocar empenho em campo para concretizarem o objectivo vitória, antes do confronto entre ambos. Os azuis e brancos pretendem aprovação no exame de Coimbra, tal como o conseguiram os encarnados há uma semana, e estes, como o Natal ainda demora umas semanas, irão tentar apagar as “estrelas” de Belém, iluminando a Luz.
Outros e grandes motivos congregam a jornada, mormente a luta titânica nos fundos, com um Arouca/Penafiel ou mesmo Rio Ave/Gil Vicente, mas merecem destaque os dois dérbis regionais: o do Minho, desta vez na Pedreira, onde o Braga se obriga a vencer para reduzir a elevada diferença pontual ao seu rival de Guimarães; e o da Madeira, com os nacionalistas em casa perante o Marítimo, em circunstâncias idênticas aos minhotos.
Como sempre, há muitas outras opções dentro das modalidades e do futebol de formação ou da maratona de sete. São às dezenas os jogos e respectivas opções e impensável enumerá-las. Quando muito, se quiser ir até Cabaços poderá ali apoiar o Longos Vales, para ver se consegue a primeira vitória na prova. Ou passar na noite de Sábado pelo Pavilhão de Valença e dar uma ajudinha no apoio ao Valença H C para levar de vencida a congénere de Riba d’Ave. Quer mesmo saber todas as hipóteses? Oiça, em “Primeira Mão”, Sexta à noite.

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