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Desporto

Antevisão à jornada de 2/3 de Novembro

1 Novembro, 2013 - 10:12

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Aí está o fim-de-semana denominado de “Todos os Santos”, um dos que mais mexe com o sentimento íntimo das pessoas e, talvez, por isso, pudesse ficar privado de prática desportiva, pelo menos pelos nossos meandros. Todavia, só a modalidade de Basquetebol, como tem sido hábito, respeita este período muito especial, sem que tenha sido agendado qualquer encontro. Ao contrário, as restantes modalidades estão calendarizadas e, por isso, vamos à nossa antevisão, que mais não será que uma agenda mais explanada.

Aí está o fim-de-semana denominado de “Todos os Santos”, um dos que mais mexe com o sentimento íntimo das pessoas e, talvez, por isso, pudesse ficar privado de prática desportiva, pelo menos pelos nossos meandros. Todavia, só a modalidade de Basquetebol, como tem sido hábito, respeita este período muito especial, sem que tenha sido agendado qualquer encontro. Ao contrário, as restantes modalidades estão calendarizadas e, por isso, vamos à nossa antevisão, que mais não será que uma agenda mais explanada.

Um fim-de-semana de dérbis, pelo nosso Vale do Minho, é o que poderemos começar por mencionar sobre a principal divisão distrital. Cerveira/Desp. Monção e Courense/Campos são os encontros aprazados, para esta tarde domingueira e que poderão até congregar muita gente aos respectivos campos, pela proximidade dos intervenientes e pela presença mais alargada de locais moradores noutras regiões do País e que aproveitam a especificidade da época para visitarem familiares.
O jogo na vila das artes assume contornos de bastante expectativa, até para sabermos em que medida a primeira vitória dos monçanenses terá sequência em termos positivos ou voltará a equipa da terra de Deuladeu ao ciclo negativo prolongado de início de época. É certo que o Cerveira se não tem dado de forma excelente com os ares do Rafael Pedreira, pois no dérbi anterior melhor não conseguiu que o nulo, mas a aspiração ao topo será factor motivacional para tentar a vitória. Jogo de tripla, diriam os jogadores de apostas desportivas. No alto de Paredes de Coura, não serão menores as expectativas, desde logo pela rivalidade sadia, mas ainda pelo ponto à maior dos forasteiros, pela circunstância da turma do 1ºde Janeiro ter vencido os três jogos na qualidade de visitante e também pelos resultados positivos que os anfitriões costumam conseguir em seus domínios.
Já agora o quinto conjunto da nossa área de influência, o Melgacense, tem uma deslocação extremamente difícil, pois, além do pelado do Beira-Mar, espera-o um surpreendente líder da prova que há por nome Castelense e que tentará fechar bem as portas do castelo, entenda-se balizas, aos homens da terra de Inês Negra, na perspectiva de se poder manter no pedestal mais alto, onde se encontra no presente.
Fora destes meandros, destaque ao Atl. Arcos/Neves, um dos jogos mais emblemáticos da jornada, opondo o vice-líder, em espreita de liderança absoluta, ao crónico candidato Neves que parece ter ressurgido para o título após triunfo sobre a Barca na semana passada. Não menos sensacional deverá ser mais um grande dérbi, este limiano, no embate entre Correlhã e Vitorino de Piães, de resultado absolutamente imprevisto por aquilo que ambos os conjuntos têm concretizado, concretamente vitórias dos cornelianos em casa e sem terem perdido fora do seu terreno os visitantes, conhecidos por espalhar “veneno” além do seu reduto.
Mais três encontros para completarmos a ronda, com eventual favoritismo ao factor casa, especificamente no Ponte Barca/Bertiandos, bem como no dérbi, mais um, Lanheses/Darquense, dadas as posições na tabela e os antecedentes em termos de resultados, sem esquecer, porém, a ilógica em futebol, onde não há vencedores antecipados, podendo ter maior propensão a este desvio de norma o Moreira do Lima/Vila Fria, com os vilafrigidenses melhor posicionados, mas talvez os moreirenses vejam neste encontro a melhor oportunidade para se estrearem nas vitórias.
Em suma, em ocasião de Santos, vão aparecer por aí diabos à solta pelos diversos campos, ou pelo menos endiabrados na tentativa de lograrem boas conquistas, não de almas, mas de pontos, objectivo dos campeonatos.

No escalão abaixo, começamos pelo trio da liderança, entre os quais se inclui o Raianos, que jogará no Areal frente a um temível Ancorense, que só está um escasso ponto atrás, pelo que as motivações serão altas e o grau de interesse do encontro elevado em absoluto. É que a tarefa dos “parceiros” de liderança poderá ser menos complicada, mormente a do Paçô, que é igualmente anfitrião, mas da lanterna vermelha, Lanhelas, embora tenha que se precaver com a aproximação, tão esperada como desejada pelos lanhelenses, da sua saída de “crise”, com a entrada de nova equipa técnica. Por sua vez, o Perre, “ferido” pelos “espinhos” da ronda anterior, vai de abalada até à foz do Minho, esperando não se afogar, mas antes “lavar-se” e regenerar-se nas águas, voltando à “pureza” das exibições e dos resultados que o guindaram ao posto mais alto, donde não caiu, é certo, mas foi absorvido por companhia.
Desta feita, logicamente ao contrário da semana anterior, Moreira e Castanheira serão obrigados a viajar, ambos até terras limianas, com paragem dos moreirenses em Arcozelo, onde os locais ainda não sofreram derrotas, factor de dificuldade aos forasteiros, enquanto os courenses irão um pouco adiante para medir forças com as Águias do Souto, conjuntos mais ou menos equilibrados pontualmente, pelo que qualquer resultado será viável.
Dos três encontros em falta de enumeração, o Vila Franca/Chafé, pela proximidade geográfica e pontual dos conjuntos, parece-nos o mais aguardado, equilibrado e de desfecho menos previsível, embora os da terra das rosas possuam o signo de goleadas caseiras, enquanto o Darquense B/Távora deverá ter maior inclinação forasteira, até como forma dos tavorenses ultrapassarem o dissabor caseiro da ronda anterior. Resta mais um dérbi limiano, com o Gandra em clara posição de favorito à vitória na recepção ao vizinho Fachense. Mas não nos admiraremos se acontecer exactamente o contrário.

O nacional de seniores terá, nesta jornada, atenções concentradas no Dr. José de Matos, no jogo grande entre Vianense e Limianos. Um encontro que seria já de per si extraordinário e empolgante pelos emblemas em confronto, agravado, no momento, pelas posições primeiras na tabela, precisamente os dois lugares “dourados” que garantem passagem à segunda fase de subidas. Não serão precisos mais encómios para apresentar este interessantíssimo encontro, que terá os fafenses à espera do desfecho, contanto que consigam eles um triunfo em Vila Verde, para se não distanciarem da dupla vianense, mas com a convicção que uma vitória das suas cores colocará os locais em situação muito perigosa.
O “nosso” Valenciano, em maré positiva, viaja até Trás-os-Montes, concretamente à “terra quente” de Mirandela, esperando e ansiando que o “calor” e a moral em alta, mantenham os pés dos atletas bem quentes e, por isso, certeiros nos remates às redes locais mantendo-se no ciclo positivo de conquistas.
Pedras Salgadas/Santa Maria e Ninense/Bragança são os dois confrontos em que os visitantes se encontram melhor posicionados, mas os anfitriões serão forçados a aproveitar estas oportunidades para concretizar alguns pontos, especialmente os famalicenses para almejarem a primeira vitória. É que em caso de não conquista de pontos, os locais correm riscos em demasia na sua segurança por estas andanças.

Também o fim-de-semana comtemplará mais uma jornada do nosso maior campeonato, antes de nova pausa por mais três semanas. Uma ronda que começa esta noite na Academia Coimbrã, onde as águias esperam fazer serenata ao triunfo frente aos estudantes e colocar “pressão” aos rivais, nomeadamente ao vizinho leão que terá pela frente, na noite de Sábado, a turma maritimista, em maré muito baixa e que poderá redundar em mais uma chicotada, pois o leão é obrigado a regressar às vitórias após a derrocada no dragão. De permeio, o final da tarde sabatina levará o líder azul e branco ao Restelo, onde o não espera tarefa muito fácil, mas o dragão nem se costuma dar mal com os “pastéis” de Belém e ambicionará manter o pecúlio dos dedos da mão como avanço pontual sobre os mais directos perseguidores. E além de outros jogos interessantes, até para ver as reacções à dupla chicotada operada na capital do móvel e lá para o sul em terras de Olhão, teremos a encerrar a ronda os arsenalistas em recepção ao caudaloso Rio Ave que não sabemos se provocará inundações na terra dos Arcebispos. É que à mínima gota de água, o copo da paciência dos arsenalistas transbordará, irremediavelmente.

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