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Desporto

Antevisão à jornada de 22/23 de Março

21 Março, 2014 - 14:40

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Não perca o fim-de-semana desportivo nesta rádio de campeões.

Vamos saudar a Primavera, que é a estação que nos vai trazer os títulos! É sempre assim, ano após ano. E alguns estão mesmo à vista, enquanto outros ainda estão “pendurados” por imenso rol de incertezas.
E se quiséssemos começar por estes últimos, não duvidávamos em pegar no campeonato distrital da II divisão, num daqueles fins-de-semana alucinantes , mormente em três encontros de cerrar fileiras, ranger dentes e que obriga alguns a “dar o litro” numa derradeira tentativa de ainda lá chegar. Raianos/Paçô e Távora/Vila Franca, como parelhas em alta voltagem ou ainda Chafé/Arcozelo como último recurso a um deles ou final para ambos, são os encontros para onde se concentrarão todas as atenções pela importância e de cujos desfechos poderão sair decisões fundamentais para a prova.
É claro que a esses se juntará o Perre/Moreira, embora em interesse de sentido único para a liderança, que nem seria crucial para os anfitriões caso os “canarinhos” conseguissem uma surpresa, donde a conclusão de alguma acalmia para as hostes locais que, não obstante ser um dos “nossos” a enfrentá-los, não deverão desperdiçar esta ocasião para consolidar a liderança e ficar mais próximos do objectivo. E até por este prenúncio é que o Raianos/Paçô assume contornos extremos de autêntica final, daquelas que ou se ganham e a emoção continua ou se não ganha e está tudo resolvido. Isto, claro, para a turma monçanense que se vê obrigada a vencer para continuar a aspiração a um dos lugares de subida ou cairão por terra as hipóteses com qualquer outro resultado.
Poderemos mencionar os mesmos factos para um Távora/Vila Franca relativamente aos locais, acrescendo-lhes a estes maior carga psicológica pois a partir de agora, pelos vistos, já não poderão agarrar-se aos tribunais, enquanto no Chafé/Arcozelo, cujas probabilidades não são de monta, mas perder-se-ão definitivamente, para o que sair derrotado ou para ambos caso se empatem.
Ao invés dos quatro jogos de risco, igual número de encontros serão dominados pelo cumprimento dum calendário que não provocará mossas a não ser o indesejado título de lanterna vermelha (sem consequências).Castanheira/Caminha e Ancorense/Darquense B terão a motivação de os dois últimos se poderem separar ou continuar unidos e, paralelamente, os conterrâneos caminhenses poderem alternar ou manterem os postos mais ou menos afastados entre si. Finalmente Fachense/Águias do Souto terá interesse unicamente como dérbi, ao passo que um Lanhelas/Gandra apenas servirão para dignificar as cores das camisolas, já que quaisquer resultados provocarão mudanças de lugares.
Quanto à divisão principal – e continuamos a falar regionalmente – o interesse na dianteira manter-se-á apenas na questão de invencibilidade do líder Cerveira, residindo o interesse principal no fundo da tabela com o trio em luta pela fuga aos dois últimos postos.
O Cerveira não poderá garantir, matematicamente, o título neste fim-de-semana, por culpa do jogo em atraso do Correlhã, mas até poderá entrar no Domingo seguinte em sua casa, frente ao Neves, com as faixas colocadas ou recebê-las nessa tarde! Tudo isso, logicamente, em função dos resultados deste Domingo e do encontro agendado para Quinta-feira, 27, à noite, em Ponte da Barca onde se deslocará a equipa da vila das Falando da jornada próxima, o líder viaja até Darque, precisamente onde mora um aflito, em luta pela salvação, não sendo este o encontro mais desejado para encetar essa fuga, pelos motivos apontados no parágrafo anterior, mas também os seus parceiros, mais concretamente o Moreira do Lima não tem a vida facilitada, já que se deslocará ao Neves, que não quererá deixar de lutar pelo melhor lugar possível, enquanto o Bertiandos , como lanterna vermelha, manterá alguma expectativa na recepção ao Lanheses, com o pensamento que ou vai desta ou jamais.
Na peugada do líder Cerveira e nos encontros que poderão ajudar a determinar o campeão mais cedo, destacam-se os encontros Melgacense/Arcos, Campos/Castelense e Correlhã/Courense, precisamente com intervenções de três “colegas” do vale do Minho, certamente todos interessados na ajuda ao vizinho, pois o benefício também seria deles mesmos. Além disso, o Melgacense necessita de pontuar para evitar ser o fecha portas do trio do fundo; o Campos para manter o honroso posto que conserva e não enjeitar a possibilidade de saltar mais um degrau; o Courense com idêntico pensamento e até para ofuscar um pouco o sentimento de revolta que os tem assolado por algumas arbitragens.
À espera das anteriores ajudas do trio do Vale estará também o Desportivo de Monção, interessado em regressar às vitórias após duas jornadas em que apenas averbou um ponto e atingir o segundo posto, mas a sua tarefa será complicada como sempre acontece àqueles que se deslocam até Vila Fria, culminando a ronda com um Vitorino de Piães/Ponte da Barca, em jogo que se prevê de equilíbrio perante duas equipas em busca do melhor lugar possível.
Dediquemos agora duas linhas em síntese ao nacional de seniores, com o Valenciano em deslocação a Vila Verde, com a repetição da esperança na mesma “luz” que ali acendeu na primeira fase, quando então iniciou a sensacional recuperação, e aguardando que, conjuntamente, o Fafe consiga vantagem em Pedras Salgadas, para se manter a salvo de eventuais percalços e impedir a progressão dos locais, sendo ainda desejável que o Ninense dê o grito de Ipiranga perante Santa Maria. O problema é se estes desejos se confirmam de forma inversa. Resta um Vianense/Mirandela, de importância para os da capital do distrito se poderem colocar aliviados de pressões de última hora que não são benéficas.
Relativamente a subidas, tocam-se os estremos, com os “capões” na liderança, ainda invictos, a receberem a lanterna vermelha, um jogo que se não vislumbra ideal para início da recuperação limiana, mas em quem o Boavista, anfitrião de Vizela, deposita séria esperanças, bem como o Bragança que vai receber S. João de Ver a espreitar o topo, desejando o Vitória de Guimarães também entrar na “molhada” caso vença, no seu estádio, a turma de Cesar.
E por hoje, onde os últimos serão os primeiros, também o campeão da maior competição está à vista, após a Águia ter dado machadada fatal na Madeira, aguardando agora uma Académica, que apesar de impertinente, receberá lição na Luz. Á Madeira vai o leão, na primeira das duas vezes que ainda terá que voar até essa “Pérola”, embalado com a ideia da Champions, mas também os insulares do Marítimo anseiam a entrada em lugar europeu, pelo que o embate se perspectiva interessante, até para o Dragão, que apesar de moribundo, quererá consolidar ao Belenenses como lanterna vermelha e alimentar o sonho de vencer a barreira dos cinco pontos que o separam de Alvalade, contando que a pressão arbitral possa trazer retornos. Não seria benéfico para o fenómeno desportivo, mas pelo que vamos observando (também temos algo de observadores, sem os sermos oficialmente), forçamo-nos a acreditar…
Eis, por isso, uma jornada interessante, mesmo excluindo a questão titular, com ansiedades para gerir ainda noutros contornos europeus, mormente um Rio Ave/Braga, a abrir a ronda esta noite (com repetição a meio da semana, embora no Axa, versão Taça de Portugal) e bem assim outro duelo minhoto interessante, representado no Guimarães/Gil Vicente, com um “galo” atrevido a desafiar um conquistador .
Em despedida, honras à Taça Distrital do Inatel, com a decisão dos finalistas, obrigando-se o Anais a superar a desvantagem de um golo com que saiu de Cabaços e o Longos Vales a desfazer a igualdade com que parte para Cardielos.
E nós por cá, como sempre, a seguir todas estas emoções nesta verdadeira rádio de campeões.

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