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Desporto

Antevisão à jornada de 21 e 22 de Maio

20 Maio, 2016 - 09:47

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Já um pouco em descompressão pelas grandes emoções vividas no pretérito fim-de- semana, mas ainda com largos motivos de interesse, eis chegado o momento dito da Festa do Futebol, com a disputa da Taça de Portugal, no vale do Jamor, ali às portas da nova “cidade do futebol”. Certeza única é que o troféu rumará a Norte, com STOP na Invicta ou, para mais afronta, com passagem por ela rumo à cidade dos Arcebispos. Porto e Braga defrontam-se pela conquista da segunda prova em importância no rincão luso. Para o Dragão, poderá representar motivação para inversão do ciclo negativo; para os arsenalistas, o corolário duma época dentro do razoável em termos de percurso; para o Porto, o atenuar duma fase, a todos os títulos negra, e em frustração plena; para o Braga, a afirmação do momento alto no historial da colectividade. Acima de tudo, que viva o futebol e que este seja vencedor com ambos os clubes, não obstante a “lata” só possa ser levada por um deles.
A abrir o fim-de- semana, género aperitivo, a outorga doutra Taça que já conheceu nomes distintos, quer oficiais, quer sugestivos ou simbólicos, que nos imiscuímos de citar, senão pela designação oficial actual de “Taça CTT”, em que “meio caminho” não será suficiente para a conseguir por parte do “papão” habitual, Benfica, senão com aplicação total já que o Marítimo pretende dar mais luta que para o campeonato há década e meia de dias.
Benfica quer a “cereja” e Marítimo fazer “voar” o troféu até à Pérola do Atlântico como meio de compensar uma época em baixa. Arrebatada por Benfica ou Marítimo, Coimbra será cidade de encanto, antes, durante e após e até na despedida para um dentre eles. E quiçá já a saudade do futebol de primeira água por aquelas bandas.
Cá pelas nossas bandas, o fim-de- semana pauta-se, genericamente, pelo apuramento para a final da Taça Associação, na tarde de Sábado, para impedir que se possa seguir a festa nacional. Em Lanheses, o conjunto local recepcionará o Desportivo de Monção, no seu campo que, apesar de “maldito” para os monçanenses, no campeonato, até foi talismã para a conquista da sua primeira e única Taça. É certo que estão igualados no campeonato, é verdade que o Lanheses até tem vantagem no confronto pela vitória conseguida no seu campo, mas o Desportivo tenta salvar a época neste troféu no qual depositou todo o empenho e expectativas.
Esperemos que não saiam defraudadas e que possa em quinze dias defrontar o vencedor doutro jogo tremendamente equilibrado entre Correlhã e Atlético dos Arcos, ambos inteiramente aportados ao triunfo, que há dias ali se encontraram, então com triunfo corneliano. Porém, nem há dois jogos iguais, nem os da Taça são semelhantes, e pese o Atlético ter praticamente adquirido o direito a disputar a Taça de Portugal, via campeonato, o mais importante não é este direito nem esta participação senão a sua conquista.
Perante o cenário das meias-finais da Taça, a Associação interrompeu os dois campeonatos, deixando a derradeira jornada para o final de Maio. No entanto e sem que intervenham em decisões, o campeão Barca fechará já a prova com a recepção ao Vitorino de Piães, embora seja obrigado a manter-se em actividade pela Supertaça, em 12 de Junho, e pela Taça dos Campeões do Minho, diante do Merelinense, em 19 de Junho, no Campo do Cruzeiro. Também a lanterna vermelha, Moreira de Lima, “hospedará” o Chafé, despedindo-se ambos da época em curso, bem como os limianos da divisão principal.
Ainda na divisão secundária, Melgacense e Gandra, em terras de Inês Negra, farão o seu fecho de competição e de ápoca, com os lugares totalmente definidos.
Voltando-nos para Portugal Prio, o Vianense iniciará trabalhos extras com vista a conseguir ainda a manutenção. Da primeira visita encarregam-se as “Águias” beirãs de “Moradal”, ali às portas de Castelo Branco, em cuja Associação se integram, e cuja visita os vianenses retribuirão na semana seguinte, esperando com folga na bagagem para não correrem riscos. Do adversário sabe-se que fez uma primeira fase ainda inferior à dos minhotos, mas na segunda conseguiu mais empates e triunfos, para um número de golos marcados e sofridos bem semelhante, pelo que, objectivamente, o equilíbrio poderá ser nota dominante e o factor casa pendor para desequilíbrio.
Completando a ronda, até para aquilatar eventuais adversários do Vianense em segunda eliminatória, a melhor equipa da primeira fase entre o sexteto, Nogueirense (Oliveira do Hospital) defronta a imediata, Atlético de Reguengos (Monsaraz), o que lhe confere o epíteto de melhor “round”, defrontando-se ainda como mais próximos em termos de séries e geograficamente, Vila Real e Arões (Fafe), com os transmontanos melhor na primeira fase versus Arões na segunda, finalizando com o Lourosa/Sacavanense, com idênticos trajectos em toda a competição, embora os Lusitanos tivessem sido mais concretizadores.
Passemos ainda pelas modalidades, com início pelo Hóquei em Patins, dedicado aos quartos da Taça de Portugal. Após consumar a subida ao escalão maior, eis que Valença H C volta a encontrar OC Barcelos, equipa principal, no seu pavilhão, sendo primeiro grande teste ao conjunto. Tal como Valença, Carvalhos e Parede são outros clubes de escalão inferior, pelo que, em termos regulamentares, lhes cabe jogar nos seus recintos diante de Sporting e Benfica, respectivamente, sendo o único encontro entre primodivisionários marcado pelo embate entre Paço D’Arcos e Porto. Há, assim, expectativas para encontrar o quarteto que animará Ponte de Lima, na final four.
Em Futsal, enquanto se preparam as finais dos Torneios Distritais, Sporting e Benfica não deverão sentir dificuldades em se apurarem para as meias- finais da Sport Zone, enquanto Braga e Burinhosa se obrigam a ganhar ambos os encontros ou se despedem da prova em permuta com Fundão e/ou Modicus.
A manhã de Sábado oferta-nos a ronda oitava do Futebol de Sete, com mais quarenta e três encontros a condizer e probabilidades de já surgirem alguns vencedores de séries, embora não pelos nossos domínios.
Voltando ao Futebol propriamente dito, embora na formação, para além dos Torneios em termos de encerramento das primeiras fases de Iniciados e Juvenis, eis a conclusão dos Iniciados da divisão secundária, com relevo ao encontro Valenciano/Fontourense, em que o vencedor será promovido ou poderão ficar ambos impedidos se se neutralizarem com empate. Já em Juvenis e na mesma divisão se depreende mais uma vergonha da nossa Associação em marcar o encontro Valenciano/Desportivo para a hora oficial e se os monçanenses triunfarem, terão que esperar para a manhã seguinte na expectativa do Ponte da Barca/Piães, para encontrar o acompanhante do campeão Courense. No que concerne aos mesmos escalões em I Divisão, ainda não será nesta antepenúltima ronda que os campeões surgirão em plena luz.
Pelos nacionais, além da esperança máxima na conquista do titulo europeu em Juvenis, atentaremos as provas de Juniores A, onde o Chaves se obriga a remontar a desvantagem de um golo diante do Setúbal para conseguir o título da II Divisão, enquanto no principal as atenções concentram-se no Rio Ave/Sporting e simultaneamente no Porto/Paços de Ferreira, dois encontros onde se poderá aclarar a luz do título, quiçá reservada a dois a partir de ora.
Dado que no fim-de- semana predominam Taças, aqui ficam os votos de óptimos brindes.

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