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Desporto

Antevisão à jornada de 19/20 de Setembro

18 Setembro, 2015 - 10:23

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Para trás ficou uma presença, apesar de tudo razoável, na Champions e outra agridoce na Liga Europa, já que o “Jesus” lusitano é respeitado internamente, mas pouco reconhecido além-fronteiras, quiçá por incompreensão e dificuldade na interpretação da sua língua, e na nossa frente já fervilha esse “clássico” de Domingo ao final da tarde, que pode ser observado, com margem de tempo, por aqueles que têm compromissos nacionais, ao passo que fica mais restrito aos que irão disputar, actuar ou seguir as provas distritais. Embora não se trate de situações que possam causar grandes contratempos ou transtornos, não deixa de merecer reparo esta diferenciação profunda horária entre a jurisdição da associação “mãe” e uma sua “filha”, a ponto da primeira terminar os jogos antes de a segunda lhes dar início.
Cá entre nós, a tarde domingueira, a nível da principal divisão vianense, terá arranque pelas dezassete horas e, nessa altura, os catorze conjuntos a entrar em acção já saberão o desfecho entre o Chafé e Arcos, uma das partidas mais ansiadas da ronda, que será disputada na tarde de Sábado, tanto que o estreante entra na condição de líder e o visitante tentará recuperar os dois pontos deixados em sua casa.
A principal atenção, no Domingo, deverá convergir para a “terra das rosas”, donde poderá sair um líder isolado, situação mais provável que deixar o Chafé sozinho lá na frente. É que Vila Franca e Valenciano foram os dois conjuntos vencedores na ronda inaugural e, retirando os do 9 de Julho, apenas um deles poderá dispor de dois triunfos, por enquanto, ou em caso de empate, não descartado de modo algum, assistirmos a um equilíbrio extensivo a um leque alargado, já que do conjunto de “empatas” na ronda inaugural são vários os que aspiram a uma primeira vitória, entre eles, o Desportivo de Monção, motivado pelo empate no clássico de Valdevez, e desta feita anfitrião do Castelense. A esse leque quererá chegar o Cerveira, até para ultrapassar o empate caseiro, mas terá viagem até à Correlhã, em estreia na prova, e não propriamente fácil de vergar no seu piso, além do Courense que fará a sua estreia caseira diante do Lanheses, que, em caso de derrota, é candidato assumido à lanterna vermelha, pautando-se pelos mesmos aspectos o Vitorino de Piães (repescado na Taça) anfitrião do Vila Fria. Já agora, mudando apenas as posições, circunstâncias idênticas para o Campos/Moreira do Lima, embora os do 1º de Janeiro beneficiem do estatuto de anfitriões e não pretendem, de modo algum, desaproveitar esse factor para obter os primeiros três pontos.
Resta ainda um expectante Paçô/Ponte da Barca, o duelo entre mais próximos geograficamente, apenas separados por um curso natural de água, e que marca duas estreias: a dos arcuenses em casa e dos barquenses na prova, num confronto que costuma pautar-se por emoções e equilíbrios.
Passemos para a divisão secundária e para a ronda dois que, apesar de segunda, é primeira para meia dúzia de equipas e estreia total em duas partidas: Arcozelo/Moreira e Ancora Praia/Castanheira. Sem referências anteriores, o Arcozelo sinalizou a intenção de candidato à promoção, joga em sua casa, mas apenas o piso do terreno lhe poderá provocar alguma ajuda, pois o público, impedido de assistir ao encontro, não se fará sentir, estando os “canarinhos” em igualdade nesse aspecto e o Âncora Praia representa o regresso dum “histórico” doutras eras, “apadrinhado” por um Castanheira que terá objectivo de se pautar por bem melhores resultados que a época transacta.
Em estreia estará ainda o Anais, em seu território, a receber um dos líderes, Melgacense, que vai tentar manter esse estatuto e confirmar ambições e atender ao desenrolar do que será capaz o seu anterior adversário, Bertiandos na recepção ao parceiro de liderança, o Távora, para constatar se ambos, algum ou nenhum se mantêm pela dianteira, dependendo tal circunstância de si próprios mas ainda do que fizerem Perre e Darquense, respectivamente, anfitrião e “carrasco” do Raianos. Em comum, além da situação anterior, têm o factor casa, mas o Perre terá que se haver com os monçanenses na necessidade absoluta de não repetir o percalço, enquanto o conjunto de frente, da margem esquerda, embora sem apoio, terá oposição do Ancorense, que não conseguiu melhor que empate caseiro diante do estreante Cardielense, sendo que esta equipa será “hospedeira” do Vianense B, clube que ainda não estará refeito da crise directiva e se abordará mesmo a competição.
Gandra/Fachense constituirão o dérbi principal desta ronda, com necessidade de ambos averbarem pontos, concluindo esta antevisão, em último lugar com o primeiro dos jogos, já que antecedido uma hora dos outros, no campo municipal de Caminha, que será palco emprestado para o Lanhelas receber o estreante na prova, Longos Vales, em busca dos primeiros pontos na mesma.
Na ronda quarta do Campeonato Nacional de Seniores, oportunidade clara para o favoritismo do Vianense, com a recepção à lanterna vermelha, Argozelo, deixando-o, irremediavelmente, para trás, pois caso contrário agudizará a dupla crise – directiva e desportiva. Já a tarefa do Limianos será mais complicada com a deslocação à terra quente de Mirandela, tal como a do Neves que, pese o jogo no Alferes Pinto Ribeiro, o adversário dá pelo nome de Vilaverdense e é tão-somente o líder isolado da tabela. À Madeira, cabe nesta jornada a deslocação dos transmontanos Bragança e Pedras Salgadas, sendo que a tabela – se é que isso tem valor excessivo – considera maior equilíbrio entre os conjuntos das cidades capitais: Marítimo/Bragança e maior favoritismo ao Pedras na deslocação à Camacha, tanto que os insulares ainda não sabem vencer nem marcar em sua casa.
E vamos lá então ao profissional, cuja ronda quinta tem chancela de “clássico”, um primeiro teste digno desse nome, e quiçá cheio de expectativa na sua decisão final, sendo decisivo sem nada decidir! Não será bem assim, mas entende-se a importância fulcral para medir, em grande escala, a real capacidade de Lopetegui, mormente a empatia, e a pujança do Rui Vitória, que ficará imaculada mesmo que não vença, contanto que não perca. O Porto/Benfica surge em rescaldo de ambos na entrada da alta-roda europeia, digamos que em duas prestações suficientes (não mais) e passará a constituir um marco no calendário, mas outros jogos de interesse preenchem a ronda, desse logo, a abertura, esta noite, num confronto dos Vitórias, empatados em pontos, confrontando-se no Bonfim, em ronda prolongada até Segunda onde surge o trio da segunda divisão europeia, todos em seus ambientes, com o Leão “ferido” em presença do Nacional, o Braga diante do outro conjunto insular, que dá pelo nome de Marítimo, e os da Cruz de Cristo a disputar os “três bicos” diante dos Cónegos.
De permeio, quatro interessantes encontros, com destaque para um Paços de Ferreira/Rio Ave, de equilíbrios rumo à Europa, seguindo com um U. Madeira/Arouca, entre dois grupos em alta até ao presente, ainda um Tondela/Estoril, de contornos emotivos, para concluir com Académica/Boavista num duelo escaldante para os “estudantes”, numa partida que poderá provocar reacção psicológica para as bandas de Coimbra ou cheque mate no xadrez, para a outra banda.
Duas a três pinceladas finais: uma, para saudar parte da miudagem – Iniciados e Juvenis – que começam a ganhar apetite para os campeonatos, com a disputa do primeiro “mata mata” da época; segunda, ainda de boas-vindas, aos onze emblemas de Sub 19 Masculinos, que vão disputar o campeonato Distrital de Futsal, sendo os primeiros vianenses em actividade na modalidade; terceira, para referência a mais uma ronda do nacional de Futsal, da Liga Sport Zone, ainda em “aquecimento”, mas com um Fundão/Benfica em atenção, até pela “vingança” da Supertaça, não descaindo de interesse um Sporting /Modicus.
E naturalmente muito mais, com o futebol de formação nacional ou mais uma jornada empolgante da maratona da II Liga. Muito por onde escolher, mormente no Domingo, já que as vindimas ainda atrairão bastantes, pelo Sábado. Se possível, combine umas e outro.

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