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Desporto

Antevisão à jornada de 11/12 de Maio

10 Maio, 2013 - 15:12

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Desenganem-se os que pensam que o fim-de-semana se restringe ao clássico dos clássicos a disputar na noite de Sábado em pleno Dragão. Há muito mais antes e sobretudo depois do Porto/Benfica. Que mais não seja, para falar das decisões do Proença que vai, de certeza, assumir as responsabilidades pelo corolário duma época.

Desenganem-se os que pensam que o fim-de-semana se restringe ao clássico dos clássicos a disputar na noite de Sábado em pleno Dragão. Há muito mais antes e sobretudo depois do Porto/Benfica. Que mais não seja, para falar das decisões do Proença que vai, de certeza, assumir as responsabilidades pelo corolário duma época.

Pois bem, é verdade indesmentível que as atenções do fim-de-semana estarão focadas no desfecho do campeonato principal que, à última hora e quando já não era expectável, marcou a decisão principal para o Estádio do Dragão. A única certeza é que o jogo grande terá um de dois desfechos: vitória dos portistas e consequente adiamento da “coroa” até á derradeira ronda; não vitória azul e branca e festa encarnada, dependendo o tom apenas dos números. É que se eles traduzirem a vitória da águia, estará “paga” a maldade de há dois anos na Luz, restando saber se também às escuras e regada; em caso de empate, a festa encarnada poderá não ter tão grande requinte, mas constituirá a véspera de festa magnânima que poderá ter início em Amesterdão, na noite de Quarta e prolongamento até à Luz em final de Domingo.

O principal culpado pelo “cenário” apontado ao Dragão chama-se Estoril e ele próprio joga forte a passagem para a Europa frente ao Beira-Mar em risco de queda vertiginosa. Aliás, esta queda ou o fantasma da mesma está bem patente noutros três encontros onde a permanência assume contornos drásticos, mormente num Moreirense/Setúbal, onde os locais jogam tudo ou nada, prosseguindo num Rio Ave/Gil Vicente, ainda com os ouvidos colados a Alvalade esperando auxílio dos leões frente ao Olhanense, em situação também periclitante perante o Sporting que jogará a derradeira esperança europeia, embora na mente de quase todos já não haja réstia sequer.

Há ainda dois encontros em ebulição pelo objectivo de assegurar o último bilhete para a Liga Milionária, com os pacenses a deitar-lhe a mão, bastando-lhe aprovação no exame de Coimbra ou ser contemplado com a derradeira “prenda” dos arsenalistas, caso não vençam o Nacional, conjunto sem objectivos prioritários nesta fase final, tal como o seu conterrâneo que será anfitrião dos vitorianos, lutando de per si apenas pelo lugar mais acima possível.

Em qualquer circunstância, uma penúltima jornada esperar-se-ia sempre emocionante; a actual vai sê-lo em grau elevado e com temperatura escaldante. Nem que chova!

O falado duelo Porto e Benfica é apenas um dentre três entre eles na modalidade de futebol, sendo o imediatamente anterior, à tarde, também decisivo para o título de campeão nacional de Juniores, enquanto o da tarde de Domingo, em Juvenis, apenas poderá ser indicativo da tendência final.

Mas por falar em Juniores, também entre nós se disputa uma ronda com três jogos interessantes em que intervém o trio que luta pelo ceptro: um Arcos/Moreira, outro Vianense/Correlhã e finalmente um Melgacense/Barroselas, podendo no final da ronda tudo permanecer como à partida ou com alterações, sempre profundas, se se registar o tropeço de qualquer elemento da dianteira.

Voltemo-nos agora para os nossos meandros em matéria de futebol sénior que nos tem feito e continuará a fazer as delícias das tardes domingueiras, agora à hora de merenda a partir deste fim-de-semana.

Com três rondas em falta nos campeonatos distritais, este Domingo poupa-nos às contas dos pontos e traz-nos a decisão final da Taça Associação. O cenário é, quanto a nós, o mais adequado – o campo do Cruzeiro – não só pelo factor intermédio entre os dois contendores (equidistante só se fosse feito a propósito), mas também como “prémio” à excelente prestação do conjunto limiano. O Cerveira tentará conquistar o segundo título da época, após há quinze dias ter agarrado a Taça de Honra. O seu adversário – Távora – certamente não estará pelos ajustes.

Olhando as prestações de ambos os conjuntos e sobretudo os resultados registados entre si, seremos levados ao favoritismo total da equipa da vila das artes. Mas nunca poderemos esquecer que além de não haver jogos iguais, os da Taça têm outros condimentos que não os das poules. E não nos enganaremos ao revelar que os cerveirenses pensam que os quatro a zero no Rafael Pedreira não serão fáceis de repetir, nem estaremos equivocados no pensamento dos tavorenses que não facilitarão tal como nos zero a três no Monte Aval. O melhor é mesmo a espera pela disputa, pois “Taça é sempre taça” e embora as “finais foram feitas para ganhar”, a verdade é que este pensamento será comum a ambos.

Entretanto desenrolar-se-á mais uma jornada quase em despedida do nacional da III divisão. Abrimos a ronda com o duelo de gigantes em Galegos, onde Santa Maria recebe o líder Bragança com o objectivo de o ultrapassar ou minimamente o não deixar fugir da vista, empate que, a registar-se, talvez não desagradasse ao Vianense que tem, em pleno José de Matos, um jogo extremamente importante perante o Ronfe. Diremos que este será o encontro de todas as decisões para os visitantes, pois em caso de derrota, praticamente sentenciam a queda nos distritais, mas um resultado contrário poderá ser perigosíssimo para os vianenses em vésperas de duas saídas, uma delas tremenda a Santa Maria. No Marinhas/Taipas joga-se para o título de lanterna vermelha e a melhor maneira de prolongar a incerteza é os dois conjuntos empatarem-se.

Entre os já despromovidos, se é que ainda há motivação ou interesse, destaque ao Ponte Barca/Maria da Fonte com a equipa anfitriã a jogar a tentativa de se manter na luta pela chegada à Taça de Portugal, pois o adversário já parece ter garantido um dos bilhetes, facto que só a vitória o possibilitará, convictos que o Merelinense triunfará em Melgaço, atentos os antecedentes e as circunstâncias dos jovens melgacenses que terão o “seu” jogo na véspera, um encontro dificílimo perante o Barroselas.

Finalmente, o Desportivo de Monção vai dispor da quarta e última tentativa para ganhar ao Esposende, equipa que tem sido “parceira” de viagem ao longo de toda a prova. Quatro pontos separam os dois conjuntos, pelo que apenas em caso de vitória os monçanenses manterão acesa uma esperança de poderem ultrapassar, em ronda seguinte, o adversário deste fim-de-semana. Com outro resultado, haja paciência para jogar mais um Domingo e dois Sábados.

Pronto. A quantidade é menor que habitualmente, mas a qualidade é excelsa. Plena de emoções.
Claro que em ponto menor de importância para os nossos meios, mas ainda lhe adicionaremos a disputa do último título honorífico de campeão da II divisão, num triangular entre históricos Chaves, Ac. Viseu e Farense, de regresso ao futebol profissional, a disputar entre Sexta e Domingo, no Restelo, onde já mora um campeão e um promovido ao escalão principal do nosso futebol, tudo se conjugando para que tenha companhia na tarde de Domingo, estando perspectivada festa de arromba em terras arouquenses, já que um escasso ponto frente aos madeirenses será suficiente para a subida do Arouca, feito que já tentou em épocas precedentes.

Para poder seguir tudo, eis os principais horários: no campeonato principal, atendendo à final da Liga Europa, jogos no Sábado, a partir das 18.15 horas, salvo o clássico, às 20.30 horas.
Os restantes são connosco, na tarde de Domingo, em tempo de Ascensão, obrigatoriamente pela hora de merenda, ou seja, a partir das 17 horas.

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