A 15 dias da greve de 31 de Março contra a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, o presidente da delegação distrital da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias, espera ter uma grande adesão das autarquias alto-minhotas àquilo que classifica de uma “grande festa do poder local”.
A convocação de todas os orgãos autárquicos e associações do distrito ainda está no terreno, mas Manuel Marques estima que rumem até Lisboa o triplo de dirigentes que participarem no Encontro Nacional de Freguesias de 10 de Março passado (200 pessoas).
O dirigente distrital explica que o objetivo é levar o que de melhor têm as freguesias alto-minhotas, para que o Governo reconsidere esta medida de acabar com “tradições de séculos”.
Salienta ainda uma manifestação marcante na vida nacional.
Para a ANAFRE, a reforma da administração local deve respeitar o princípio da adesão voluntária e deve iniciar-se pela definição de um novo quadro de competências próprias das Juntas de Freguesias, bem como pela discussão da nova Lei das Finanças Locais e Lei das Autarquias Locais.
De acordo com Manuel Marques, rejeita-se a intenção de extinguir freguesias seja através da eliminação, fusão ou agregação, salvo se houver acordo expresso das populações locais que, para tal, devem ser ouvidas.
A manifestação nacional das freguesias, agendada para 31 de Março, em lisboa, vai contar com uma participação em massa do Alto Minho. O presidente da delegação distrital da ANAFRE conta com a presença de eleitos das Juntas e Assembleias de Freguesias, e as mais diversas associações locais: rancos folclóricos, bandas de música, tunas, bombos, com os seus brasões, bandeiras ou estandartes.
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