PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Vale do Minho

Ampliação de aterro que serve seis municípios arranca em Novembro e custa 1ME

31 Outubro, 2012 - 12:04

193

0

A ampliação do aterro sanitário consistirá na constituição de duas novas células (2 e 3) e segundo a empresa passará a ter uma capacidade adicional de 415.000 metros cúbicos, “estimando-se uma vida útil de nove anos”.

A ampliação do Aterro Sanitário do Vale do Minho, instalado desde 1998 em São Pedro da Torre, Valença, deverá arrancar a 12 de novembro com a consignação da empreitada por um quase milhão de euros.

Segundo informação avançada à agência Lusa por fonte da ValorMinho, entidade que gere o aterro, o contrato desta empreitada foi assinado a 26 de outubro com a sociedade Construções Refoiense, vencedora do concurso público.

Além do investimento na ampliação, que custará 964 mil euros, estão previstos mais 550 mil euros de contrapartidas para a freguesia de São Pedro da Torre, pela continuidade do equipamento naquela localidade.

A ampliação do aterro sanitário consistirá na constituição de duas novas células (2 e 3) e segundo a empresa passará a ter uma capacidade adicional de 415.000 metros cúbicos, “estimando-se uma vida útil de nove anos”.

Depois de consignada, a obra deverá prolongar-se durante 210 dias e prevê a entrada em serviço das células de uma forma gradual, não havendo, segundo a fonte, “o risco de esgotamento da capacidade do aterro atual”.

O autarca local realça que quanto mais barata for a obra, mais baixas serão também as tarifas de lixo pagas pelos municípios. Jorge Mendes assegura que surgiram muitos interessados para a execução desta obra e do cruzamento da Silva

Por outro lado, garante que o aterro do Vale do Minho “não é um elefante branco”, dado que tem satisfeito as populações.

A manutenção em Valença, até 2021, do Aterro Sanitário do Vale do Minho vai permitir uma poupança de seis euros por cada tonelada de lixo, tendo em conta a decisão dos acionistas – Empresa Geral do Fomento (EGF) e autarquias -, de suspender o princípio de rotatividade do aterro pelos restantes municípios.

Aqueles seis concelhos – Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Monção e Melgaço, além de Valença -, produzem anualmente 40 mil toneladas de resíduos, pelo que, em cada ano, a poupança será de 240 mil euros.

Contrariamente ao que acontece agora com a implementação destas duas novas células, a instalação inicial do aterro naquela freguesia, há mais de 15 anos, não foi pacífica.

A junta de freguesia avançou na altura para os tribunais e, em 2004, conseguiu que o Supremo Tribunal Administrativo ordenasse o encerramento, entendendo que a construção do aterro não foi antecedida por um processo de consulta pública.

A Câmara de Valença invocou a impossibilidade de cumprir o acórdão – a concessão já estava a meio – e em 2011, em última instância, o Tribunal Central Administrativo do Norte aceitou esse argumento, obrigando ao pagamento de uma indemnização à junta de São Pedro da Torre, pela não execução da decisão.

Últimas