PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

Ameaça de greve de fome para obrigar empresa a pagar dívidas

8 Maio, 2012 - 16:19

175

0

Trabalhadores da Divibérica admitem fazer greve de fome à porta da firma de construção civil Eusébios, em Amares, para forçar o pagamento das dívidas àquela empresa, que já ascendem a 150 mil euros.

Trabalhadores da Divibérica admitem fazer greve de fome à porta da firma de construção civil Eusébios, em Amares, para forçar o pagamento das dívidas àquela empresa, que já ascendem a 150 mil euros.

“Ontem [segunda feira] e hoje, alguns trabalhadores da minha empresa têm estado concentrados frente à Eusébios, mas alguns estão já dispostos a entrar em greve de fome”, disse à Lusa Sérgio Silva, um dos gerentes da Divibérica.

Instalada em Viana do Castelo, esta empresa de sistemas em gesso cartonado efetuou alguns trabalhos em regime de subempreitada para a Eusébios, nomeadamente num hospital de Coimbra, num lar de idosos em Santo Tirso e numa escola de Vale de Cambra.

“Neste momento, foram-nos devolvidos cheques passados pela Eusébios num valor que ascende a cerca de 150 mil euros, mas no final do mês este valor duplicará, quando dermos entrada com outros cheques que temos em mãos”, referiu Sérgio Silva.

Acrescentou que a administração da Eusébios diz que “não vai pagar porque não tem dinheiro”, alegando que também aquela firma está com dificuldades para cobrar as dívidas a algumas entidades estatais.

A dívida à Divibérica “vem-se acumulando” desde agosto, tendo entretanto já sido elaborados “para aí uns 20 acordos” para o respetivo pagamento, “mas nunca cumpridos”.

Segundo Sérgio Silva, a Divibérica “ainda vai conseguindo” pagar os salários aos seus 30 trabalhadores, mas sublinhou que esta situação “é insustentável”.

Disse ainda que, além da Divibérica, vários outros subempreiteiros “estão igualmente a arder”, havendo também “rumores de elevadas dívidas a bancos”.

“O nosso receio é que isto feche e fiquemos sem nada”, afirmou Sérgio Silva.

Garantiu que “enquanto a situação não for resolvida”, os trabalhadores da Divibérica irão manter-se à porta da empresa.

A Lusa contactou a administração da Eusébios, que disse não ter qualquer comentário a fazer sobre esta situação.

Últimas