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Monção/Melgaço

Alvarinho: Presidente da CRVV anuncia «uma nova era para Monção e Melgaço»

25 Outubro, 2016 - 02:28

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Manuel Pinheiro marcou presença na cerimónia de apresentação do Plano de Promoção da Sub-região de Monção e Melgaço.

“Isto é o começo de uma nova era para Monção e Melgaço”. As palavras foram proferidas à comunicação social pelo presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Manuel Pinheiro marcou presença, durante o passado fim-de-semana, durante a cerimónia de apresentação do Plano de Promoção da Sub-região de Monção e Melgaço, que surge na sequência da publicação da portaria 152/2015 que veio regulamentar o alargamento da produção de Alvarinho aos 47 concelhos que integram a Região dos Vinhos Verdes (RVV). “Naturalmente que o acordo do Alvarinho foi polémico, mas é bom que tenha sido assim. Todos nós tínhamos muito interesse em que ele tivesse sucesso. E o mais surpreendente é que nos últimos dois anos as vendas têm subido sempre. Isto quer dizer que essa polémica teve um bom efeito comercial”, disse Manuel Pinheiro.
A partir desta semana, com a campanha “Monção e Melgaço. A origem do Alvarinho”, os dois municípios vão ser promovidos como origem do Alvarinho português numa campanha orçada em três milhões de euros. “Hoje há um novo passo que é começarmos a promover esta nova região de Monção e Melgaço. Portugal tem mais de 20 regiões demarcadas e a partir de hoje passa a ter uma região mais pequena mas com vinhos de maior qualidade”, realçou o presidente da CRVV. “É um investimento que vai decorrer nos próximos seis anos com cerca de três milhões de euros. Primeiro em Portugal e depois nos principais mercados de exportação. Trata-se de valorizar uma sub-região como produtora de vinhos de excelência”, concluiu.
O presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA), Miguel Queimado considerou que o arranque da campanha de promoção representa “um ponto de viragem na sub-região que vê materializada a alteração do paradigma, passando a ter uma marca própria”. De referir que a APA representa 60% dos agentes económicos daquela sub-região demarcada centenária, que, no seu todo, corresponde a 80% do volume de negócios desta atividade, estimada em cerca de 25 milhões de euros.

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