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Monção/Melgaço

Alvarinho: Monção e Melgaço não aceitam prazo para consenso

7 Novembro, 2014 - 11:54

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“Trata-se de uma questão de fundo, complexa e rodeada de muitas incertezas, sobre a qual não se entende que haja decisões precipitadas e não fundamentadas” afirmam, em uníssono, os dois autarcas.

Os municípios de Melgaço e de Monção manifestam dúvidas relativamente à imposição, por parte do Ministério da Agricultura e do Mar, de negociação entre as partes a favor e contra o alargamento da produção de vinho Alvarinho a toda a Região dos Vinhos Verdes, bem como sobre o estabelecimento de prazos para que haja consenso. “Trata-se de uma questão de fundo, complexa e rodeada de muitas incertezas, sobre a qual não se entende que haja decisões precipitadas e não fundamentadas” afirmam, em uníssono, os dois autarcas.
O alargamento da produção de Vinho Verde Alvarinho, desde 1973 exclusiva da Sub-Região de Monção e Melgaço, foi aprovado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) em Junho, e tem sido fortemente contestada desde então.
Esta quarta-feira decorreu no Porto a primeira reunião entre produtores da Região dos Vinhos Verdes, na qual foi apresentado um documento proposta que deverá ser analisado até 10 de Dezembro, altura em que supostamente serão tomadas decisões.
Os autarcas de Melgaço e de Monção, Manoel Batista e Augusto Domingues, que têm encabeçado, em defesa dos interesses dos seus concelhos e da fama conquistada para o Alvarinho, a contestação ao alargamento, questionam-se sobre a imposição de consensos e timings e acrescentam “vamos promover, em conjunto com a população, formas de demonstração do descontentamento generalizado que esta situação está a gerar”.

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