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Monção

Alvarinho: Exclusividade da produção na sub-região de Monção e Melgaço vai manter-se

25 Março, 2014 - 07:16

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Garantia foi dada à Vale do Minho por Abel Batista, deputado na Assembleia da República.

A exclusividade da produção de vinho alvarinho na sub-região de Monção e Melgaço vai manter-se. A garantia foi dada à Vale do Minho por Abel Batista, deputado pelo CDS-PP na Assembleia da República e também vereador na Câmara de Monção. Na semana passada três deputados do PSD eleitos por Viana do Castelo apresentaram na Assembleia da República um projecto de resolução para manter esta exclusividade.
“Foi desnecessário”, disse Abel Batista à Vale do Minho. “Não está em cima da mesa fazer alterações às áreas geográficas nem às regiões demarcadas. Coloquei essa questão à equipa governamental, que por sua vez não vai fazer nenhuma alteração. Não irá haver alargamento”, garantiu o deputado.
O presidente da Câmara de Monção ficou obviamente satisfeito com as palavras do também vereador na autarquia monçanense. Aos microfones da Vale do Minho, Augusto Domingues espera sobretudo que a questão tenha sido encerrada em definitivo. “Que seja um caso arrumado para sempre. Já não é a primeira vez que voltam à carga com isto. Há produtores de vinho verde que querem o vinho alvarinho, aproveitando a excelência que tem e tudo o que nós, Monção e Melgaço, já investimos na sua promoção”, disse o edil.
Segundo números de 2013 da Associação de Produtores Alvarinho, a atividade reúne 60 empresas desta sub-região demarcada centenária (Monção e Melgaço), onde são produzidos quatro milhões de quilogramas daquela uva, anualmente. A seleção “das melhores” dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho.
A exportação representa 10% do total das vendas anuais do vinho alvarinho, sobretudo para mercados da América do Norte e norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França.
Trata-se também da casta cuja uva “mais rende ao produtor”, com exceção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa, chegando a valer 1,10 euros por cada quilo. É por isso a “matéria-prima mais cara” do país, garantem os produtores.

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