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Monção/Melgaço

Alvarinho: Confraria acredita que resolução publicada serve apenas para ganhar tempo

13 Junho, 2014 - 07:25

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José Afonso alerta para a necessidade de promoção do território onde o Alvarinho é produzido.

O grão mestre da Real Confraria do Alvarinho considera que a publicação em Diário da Republica da resolução que recomenda ao Governo a manutenção da exclusividade da produção de Vinho Verde Alvarinho na sub-região de Monção e Melgaço vai apenas servir para ganhar mais algum tempo. Ouvido pela Vale do Minho, José Afonso alerta para uma solução que está longe de resolver o problema em definitivo. “Eu presumo que isto será um paliativo que nos permite ganhar mais algum tempo na resolução deste problema. É uma questão complexa, que já tem muito tempo. É um problema que vai continuar a manter-se enquanto houver alguém que queira usurpar aquilo que é nosso. Fomos nós que desenvolvemos o Alvarinho. Fomos nós que o construímos, que fizemos a promoção e divulgação. Sentimos que neste momento há gente que se quer apropriar de todo esse trabalho”, disse José Afonso.
Para o grão mestre da Confraria, o melhor caminho para solucionar de vez esta questão passa agora por promover mais o território onde o Alvarinho é produzido. “Temos um produto de excelência. Um produto que não pode ser copiado nem reproduzido. Temos agora algum tempo de promoção. Temos é de associar o Alvarinho ao território. Foi um erro termos promovido o Alvarinho em vez de termos promovido o território onde ele se produz”, admitiu.
Recorde-se que a resolução, publicada no passado dia 6 de Junho, recomenda ainda ao Governo que “garanta sem modificação ou alargamento a proteção da designação Vinho Verde Alvarinho somente para os vinhos brancos da casta Alvarinho produzidos na sub-região de Monção e Melgaço”.

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