A Câmara de Melgaço está totalmente confiante de que a exclusividade do vinho Alvarinho vai manter-se. Recorde-se que o projecto de resolução sobre a manutenção da exclusividade da produção de vinho alvarinho na sub-região de Monção e Melgaço vai ser votado no próximo dia 2 de Maio, na Assembleia da República. “Nesta sub-região estamos unidos nesse sentido e não consideramos outra hipótese que não seja a de manter-se a exclusividade da produção do Alvarinho”, disse à Vale do Minho o presidente da Câmara, Manoel Batista. “Isto não é uma questão de implicância nem de orgulho. É uma questão de justiça. Na sub-região estão criadas condições de exposição geográfica, de clima, de solo para que a casta Alvarinho tenha a sua expressão máxima e se consigam os vinhos da melhor qualidade”, realçou o edil.
A produção de vinho alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país. São números da Associação de Produtores de Alvarinho que dizem ainda que a exportação de vinho alvarinho representa 10% do total das vendas anuais deste produto, sobretudo para mercados da América do Norte e Norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses como a França.
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