O Ministério Público imputou a Luís Campos Ferreira, ex-deputado pelo PSD na Assembleia da República, o crime de falsificação de documentos. O mesmo crime foi também imputado aos antigos líderes parlamentares do partido, Luís Montenegro e Hugo Soares. Aos três, recorde-se, já tinha sido imputado também o crime de recebimento indevido de vantagem.
A notícia está a ser avançada na edição on-line da revista Sábado, dando conta de que “o”novo” crime em causa consta de um despacho da juíza Cláudia Pina enviado à Assembleia da República em junho do ano passado, solicitando o levantamento da imunidade parlamentar a Hugo Soares e Campos Ferreira, já Luís Montenegro tinha saído do Parlamento, mas, soube a Sábado, os crimes e os factos em causa também lhe foram apontados”.
Luís Campos Ferreira renunciou ao mandado de deputado na Assembleia da República no passado mês de dezembro.“Vou refazer a minha vida, ano novo vida nova, é decisão tomada há uns meses, não é um estado de alma, é uma decisão maturada”, disse ao jornal Observador, numa informação avançada pelo Correio da Manhã.
Campos Ferreira estava no Parlamento há mais de uma década e meia, com uma interrupção durante o tempo em que foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, no Governo de Pedro Passos Coelho.
Ainda de acordo com o Observador, a decisão de deixar o Parlamento prendeu-se com um “desafio profissional” que lhe foi lançado, mas que diz não poder ainda revelar. Campos Ferreira, natural do Minho, vai estabelecer-se no norte do país, numa atividade profissional que o levará a dividir-se entre o Porto e Valença.
[Fotografia: Sapo 24]
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