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Alto Minho: Nuvem intensa de fumo em todo o distrito deixou “ar irrespirável”

18 Novembro, 2017 - 03:57

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A nuvem de fumo era imensa por todo o distrito. Nas ruas de Paredes de Coura, por onde andámos ao final da tarde desta sexta-feira, havia sempre quem perguntasse onde […]

A nuvem de fumo era imensa por todo o distrito. Nas ruas de Paredes de Coura, por onde andámos ao final da tarde desta sexta-feira, havia sempre quem perguntasse onde era o fogo. Ou então simplesmente “o que é isto?” com ar embasbacado pregado no céu à espera de uma resposta. “O ar está a tornar-se irrespirável! Que horror!”, diziam do outro lado da rua. Nas redes sociais somavam-se lamentos vindos de todos os pontos do Alto Minho.

Eram queimadas. Dezenas delas que se multiplicavam ao longo das freguesias, dos concelhos e de todo o distrito. Entre as 6h00 e as 18h00, a Proteção Civil registou no distrito de Viana do Castelo 515 queimadas. Três delas terão dado origem a incêndios florestais. Em apenas dois dias, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo registou mais de um milhar de queimadas.

A nota da Proteção Civil não tardou em chegar. O Governo prolongou novamente, até 23 de novembro, o período crítico de incêndios, que prevê a proibição de lançar foguetes e fazer queimadas e fogueiras nos espaços florestais devido às condições meteorológicas.

Nesse sentido, nos espaços agrícolas e florestais continua a ser proibido fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimadas e lançar foguetes e balões de mecha acesa, além de fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas, e fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não tenham extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés.

Esta é a quarta vez que o Governo prolonga o período crítico de incêndios, que inicialmente estava previsto para terminar a 30 de setembro.

 

[Fotografia: Direitos Reservados / Ilustrativa]

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