Alto Minho: Mau tempo está a provocar queda de árvores em vários concelhos

[atualizada 19h17]

O mau tempo que se faz sentir desde o início da tarde desta terça-feira já provocou queda de árvores em vários concelhos, nomeadamente em Caminha, Ponte de Lima e Viana do Castelo. No primeiro, a ocorrência registou-se em Vilar de Mouros, no acesso à A28. O alerta foi dado às 17h23. No local estiveram três operacionais e uma viatura dos bombeiros locais.

Já em Ponte de Lima, queda de árvores ocorridas na União de Freguesias de Cabaços e Fojo Lobal e na Feitosa. Alerta dado pelas 17h45. Em Cabaços e Fojo Lobal estiveram três operacionais e uma viatura da corporação limiana. Já na Feitosa, na Estrada Nacional 306, acorreram cinco operacionais e três viaturas.

Há também registo da queda de uma árvore em Viana do Castelo, na União de Freguesias de Nogueira, Meixeido e Vilar de Murteda, na Estrada Nacional 305. No local estiveram dois operacionais e uma viatura dos bombeiros.

Ainda em Viana do Castelo, outra queda de árvore. Desta vez na A28, freguesia de Outeiro. Alerta dado às 19h10. Para já, não há quaisquer feridos a registar destes incidentes.

Alto Minho em alerta laranja esta quarta e quinta-feira

Devido ao mau tempo que irá continuar nos próximos dias, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) está já a anunciar alerta laranja para o distrito de Viana do Castelo esta quarta e quinta-feira. É o segundo mais grave de uma escala de quatro, indica uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

No Alto Minho, o vento poderá soprar forte, de quadrante sul, com rajadas até 80 Km/h. Nas terras altas, os valores poderão mesmo atingir os 100 Km/h. O mar vai estar agitado, com ondas de sudoeste com 4 a 4,5 metros de altura, passando entre o fim da tarde desta terça-feira e o início da tarde de quinta-feira, para noroeste com ondas de 4 a 5 metros de altura.

Face ao mau tempo, a ANPC alerta para a possibilidade de piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte.

[Fotografia: Ilustrativa / Queda de árvore / Direitos Reservados]

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