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Melgaço

Aldeia de Castro Laboreiro protesta contra encerramento dos Correios

3 Junho, 2013 - 09:28

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A população da aldeia de Castro Laboreiro, em Melgaço, agendou, para esta segunda-feira, um protesto à porta do posto de correios local dos CTT para contestar o seu encerramento, concretizado na passada sexta-feira “sem qualquer aviso”.

A população da aldeia de Castro Laboreiro, em Melgaço, agendou, para esta segunda-feira, um protesto à porta do posto de correios local dos CTT para contestar o seu encerramento, concretizado na passada sexta-feira “sem qualquer aviso”.

O protesto, que conta com o apoio da Junta de Freguesia local e da Câmara Municipal, está agendado para as 12:00 e pretende “exigir o diálogo” da administração dos CTT com a Junta de Freguesia de Castro Laboreiro para “encontrar uma solução que garanta a continuidade da prestação deste serviço público”.

Contactado pela RVM, o autarca local, Adelino esteves, não tem dúvidas de que com esta posição, a freguesia fica “pior do que há 80 anos atrás”.

Defendendo uma manifestação ordeira, o presidente da Junta de Freguesia local admite ir “até às últimas consequências”, de modo a manter o posto de CTT em Castro Laboreiro nas mesmas instalações ou noutras de fácil acesso à população.

Adelino Esteves salienta a necessidade de diálogo, até porque o executivo local tem espaços para disponibilizar para acolher este serviço.

Com cerca de 500 habitantes, Castro Laboreiro é uma das maiores freguesias do Alto Minho, em termos de território, mas também das mais envelhecidas e isoladas da região, com o núcleo central da aldeia a mais de 800 metros de altitude.

Aquele posto funciona desde 1957, servindo “uma população maioritariamente idosa da parte alta do concelho”, não apenas Castro Laboreiro como também das freguesias limítrofes de Lamas de Mouro e Fiães, em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

A intenção de entrega do serviço a um privado local “já era conhecida” localmente, explica a autarquia, e levou a população a elaborar um abaixo-assinado de protesto, remetido na semana passada à administração dos CTT, reclamando que o serviço de Correios continue a ser prestado por uma entidade pública.

Na região do Alto Minho, o Sindicato dos Correios estima que possa estar em curso o encerramento de mais de uma dezena de estações dos CTT.

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