AEVC anuncia quebras de 30 por cento na facturação de empresas entre Maio e Junho

O barómetro de confiança económica da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) confirma que, neste segundo trimestre de 2011, as empresas continuam a registar uma quebra média da ordem dos 30 por cento na facturação.
O inquérito enviado a 37 empresas, respeitante aos meses de Abril, Maio e Junho, revela que o cenário não se altera á semelhança do que já se verificou nos primeiros três meses deste ano, quando comparada com o período homólogo de 2010. O comércio e a restauração são os sectores mais afectados, com quebras significativas, muito por culpa, apontam os inquiridos, o descréscimo na ordem dos 50 por cento de turistas galegos, com as portagens a agravarem a situação.
O dirigente associativo, fala em valores "preocupantes e assustadores" para o tecido económico da região. No entanto, Luís Ceia espera que estes dados possam servir como análise para as entidades responsáveis distritais e nacionais a tomarem decisões reais.
Em relação às expectativas de negócios para o terceiro trimestre, 71 por cento dos inquiridos considera que a tendência de quebra deverá manter-se ou mesmo deteriorar-se. Contudo, o presidente da AEVC espera que a vinda de emigrantes e de turistas durante estes meses possam contrariar esse cenário, na hotelaria e restauração. Já nas empresas, Luís Ceia não tem grandes expectativas de retoma.
Perdas médias de 30 por cento registadas no volume de facturação no concelho de Viana do Castelo; o tecido empresarial do Alto Minho perdeu 31 empresas entre Março e Junho de 2011 e há mais de 10 mil inscritos nos centros de emprego do distrito. Estes são os valores que definem os primeiros seis meses do ano no concelho de Viana do Castelo. As perspectivas para o terceiro trimestre são pouco animadoras.