AdAM leva último aviso dos ‘sete’: “Se as coisas não mudarem temos de ser nós a mudar”

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A paciência esgotou-se. Os sete municípios que integram a Águas do Alto Minho (AdAM) disseram esta quarta-feira a uma só voz um inequívoco “basta” ao atual desempenho da AdAM. Sem ponta de dúvida, todos o classificam como uma “enorme desilusão”.

Entre os sucessivos erros, faturas com valores exorbitantes e com a população dos respetivos concelhos cada vez mais indignada, os autarcas não tiveram meias medidas: deram à empresa “o prazo de uma fatura” para que haja mudanças. Uma última oportunidade com 30 dias para esta empresa mudar o rumo.

Se isso não acontecer, o presidente da Câmara de Caminha garante que os sete autarca não vão ficar parados. “Se as coisas não mudarem então temos se ser nós a mudar”, avisou Miguel Alves.

A AdAM, empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento, opera desde janeiro de 2020. É detida em 51% pela AdP e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.

[Fotografia: Screen / Peneda Gerês Tv]

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