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Paredes de Coura

Abate pode ser ‘solução’ para evitar pastoreio livre e casos de culturas agrícolas devastadas

22 Outubro, 2012 - 08:19

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A Direção-Geral da Veterinária está já a estudar e até a aplicar no terreno o abate de animais “vadios”, como medida “coerciva e pedagógica” e de combate ao pastoreio livre.

A Direção-Geral da Veterinária está já a estudar e até a aplicar no terreno o abate de animais “vadios”, como medida “coerciva e pedagógica” e de combate ao pastoreio livre.

Confrontado há vários anos com casos de culturas agrícolas devastadas ou de acidentes de viação provocados por animais que, na altura, de encontrar responsabilidades, não têm identificação, a Câmara Municipal de Paredes de Coura acaba de receber esta resposta às várias solicitações para regulamentar esta prática.

O vice-presidente do executivo diz que, apesar de a morte de animais ser uma medida “dolorosa”, a prevalência deve sempre recair sobre a defesa da vida das pessoas.
Manuel Monteiro deixa assim um alerta para que as pessoas evitem estas situações.

Este é um problema que afeta várias freguesias do concelho, e preocupa as populações. O também presidente da Comissão Diretiva da Paisagem Protegida Corno do Bico refere que, para já, a medida não é “totalmente clara”, mas se tiver de ser aplicada no município, o executivo quer ter o aval de quem no terreno tem responsabilidades mais diretas, como é o caso dos presidentes de junta.

Manuel Monteiro confirma que tem conhecimento da ocorrência de casos, em que os proprietários são identificados e responsabilizados. Mas há também episódios em que não se consegue atribuir “culpas”.

Recorde-se que a Câmara Municipal de Paredes de Coura tinha solicitado, no início do ano, a criação de normas que disciplinem a atividade de pastoreio livre e que garantam o apuramento de responsabilidades em casos de danos.

Os casos mais preocupantes prendem-se com atropelamentos de animais, provocando estragos nas viaturas, e depois, com maior frequência, a devastação de culturas agrícolas privadas.

Normalmente são cavalos e vacas a passear pelos campos e montes das freguesias, dia e noite, sem que os seus proprietários os recolham.

Neste momento, a Direção-Geral de Veterinária pode avançar com o abate desses animais de grande porte sem proprietários e que estejam envolvidos nestes prejuízos.

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