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Alto Minho

600 trabalhadores dos Estaleiros rumo a Lisboa para contestar impasse que se vive na empresa

26 Março, 2013 - 08:19

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Cerca de 600 funcionários dos estaleiros de Viana partiram, esta manhã, numa dezena de autocarros, rumo a Lisboa para participar num protesto que vai terminar no Palácio de São Bento, para reclamar explicações sobre o futuro da empresa.

Cerca de 600 funcionários dos estaleiros de Viana partiram, esta manhã, numa dezena de autocarros, rumo a Lisboa para participar num protesto que vai terminar no Palácio de São Bento, para reclamar explicações sobre o futuro da empresa.

O protesto na capital deverá arrancar pelas 15:30, à porta da Empordef, holding pública para as indústrias de Defesa, que tutela os estaleiros, antes de terminar junto à residência oficial do primeiro-ministro.

Segundo António Costa, os trabalhadores pretendem denunciar na capital a situação vivida pela empresa, que está praticamente parada, face à falta de respostas do Governo, sendo o quinto protesto – o segundo em Lisboa – desde junho de 2011.

No Palácio de São Bento, os trabalhadores vão tentar entregar a Pedro Passos Coelho uma resolução reclamando a viabilidade dos estaleiros, pedindo ainda que o processo de reindustrialização “comece” precisamente com a empresa de Viana do Castelo.

Exigem também a libertação de 27 milhões de euros para aquisição de aço e motores necessários ao arranque da construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela.

Trata-se de um contrato de 128 milhões de euros, de 2011, revisto por duas vezes mas que continua sem sair do papel, com os trabalhadores a garantirem que a empresa poderá entrar a curto prazo em incumprimento.

“Os trabalhadores dos estaleiros de Viana só pedem para trabalhar”, rematou António Costa.

A última fase do processo de reprivatização dos estaleiros terminou em Novembro, com a apresentação das propostas vinculativas de compra. Foram admitidas, na altura, propostas dos russos da RSI Trading e dos brasileiros da Rio Nave, ambas salvaguardando a totalidade dos 630 postos de trabalho da empresa pública.

Contudo, a venda da empresa está suspensa desde Dezembro devido a pedidos de esclarecimento apresentados pela Comissão Europeia ao Governo português, por dúvidas na atribuição de apoios estatais aos ENVC de 180 milhões de euros.

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