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É uma habilidade que está a causar revolta entre alguns veraneantes na praia de Vila Praia de Âncora, em Caminha. Como forma de contornar a lotação máxima da praia, alguns banhistas estarão a marcar lugar deixando na praia – de um dia para o outro -os pára-ventos e guarda-sóis.
“Cheguei à praia, pouco depois das 9h00 e só por volta das 10h30 é que os primeiros ocupantes chegaram”, contou Iranete Costa à Rádio Vale do Minho. “Não fui só eu. Houve um senhor que também foi explicar-lhes que não podiam fazer a ocupação sem estarem presentes”.
A maior parte dos banhistas entendeu a situação. Mas outros, contou Iranete Costa, nem por isso. Para a banhista, torna-se ainda mais preocupante o facto de não existir uma autoridade para realizar esta advertência.
“Dizem que há vigilantes na praia, da Câmara de Caminha, mas não vi absolutamente ninguém”, disse.
A praia de Vila Praia de Âncora tem uma lotação máxima de 2.700 pessoas. Para além desta, existem ainda no concelho de Caminha as praias marítimas de Moledo (4.500); Foz do Minho (1.600) e Forte do Cão/Gelfa (500).
Algumas das normas, para além da lotação máxima, passam pela etiqueta respiratória e pelo distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos no areal. Há um máximo de 5 utentes por toldo, colmo ou barraca. A distância mínima entre estes locais deve ser de três metros.
Atividades desportivas como raquetes, disco, futebol, não são permitidas este ano por gerar movimentação. Atividades náuticas, aulas de surf e desportos similares são permitidos.
A época balnear no Minho abriu a 27 de junho e termina a 30 de setembro.
Veja a galeria de fotos [créditos: Iranete Costa]
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