“Não era preciso um Salazar, eram precisos três Salazares para pôr isto na ordem”. A frase foi proferida esta sexta-feira pelo Presidente do Chega, André Ventra, em entrevista à SIC.
De acordo com o Notícias ao Minuto, o dirigente considera que “o país está podre de corrupção, impunidade e bandidagem”.
Sobre uma eventual Quarta República, que tem vindo a dizer querer estabelecer, e sobre se se trata de um símbolo ou se pretende forçar uma rotura fora dos mecanismos democráticos (como seria o caso de um golpe de Estado para uma mudança de regime), o candidato presidencial teve resposta pronta.
“Sou um democrata, mas há alturas em que é preciso admitir que o país está podre”, reiterou.
“Há uma epidemia de corrupção em Portugal e quando é assim dizemos ‘ai mas os mecanismos constitucionais…’ Mas que mecanismos constitucionais? Isto está podre de corrupção! Precisamos de outro regime, não é uma questão retórica“, disse.
Para o atual líder da oposição, não é possível combater a corrupção no atual regime.
Como Presidente da República, Ventura defende que não pretende ser um “corta-fitas” ou um “agente de marketing”. “No sistema que temos, o Presidente tende a fazer aqueles freios e contrapesos, mas tem de ser direto. Eu candidato-me para pôr o país na ordem”, prometeu.
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