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Valença já espera pelo Intercidades – “Comboio elétrico é marco histórico”, diz Manuel Lopes

18 Fevereiro, 2021 - 23:02

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“Quase que chegava em dia de S. Teotónio”, disse o presidente da Câmara à Rádio Vale do Minho, referindo-se ao primeiro comboio de tração elétrica que esta quarta-feira, dia 17 de fevereiro, deu entrada na estação de Valença.

“É um sinal de modernidade. Sinal de que daqui para o futuro vamos estar mais perto de tudo. Vamos estar mais perto em termos pessoais, de mercadorias e logísticos”, disse o Manuel Lopes visivelmente orgulhoso, à margem das breves cerimónias em honra de S. Teotónio realizadas esta quinta-feira.

Quase ninguém deu por nada. Silenciosa, a locomotiva Alstom série 2600 entrou na estação valenciana. Não houve palmas. Nem festejos. Mas foi um passo de gigante para Valença. Estava colocado o ponto final na conclusão da eletrificação da Linha do Minho – entre Viana do Castelo e Valença. Um total de 48 quilómetros, agora em fase de testes.

“Se não fosse esta situação atípica que estamos a viver, teria havido uma cerimónia com os nossos governantes dado que é um marco histórico para Valença”, sublinhou o presidente da Câmara.

A chegada do comboio Intercidades avizinha-se uma realidade a curto prazo. “É o passo seguinte. Quando ele chegar, então aí é que iremos ficar bem mais perto da capital e do resto do mundo”, concluiu o autarca.

Em dezembro do ano passado, recorde-se, o jornal Público avançou que Valença e Lisboa iriam ficar mais perto este ano, quando a eletrificação da linha fosse concluída. Está feito.

Ainda de acordo com aquele jornal, vão estrear-se as primeiras carruagens Arco compradas pelo Governo a Espanha, rebocadas por locomotivas da série 2600, que estavam paradas no Entroncamento e encontram-se a ser recuperadas.

Ao jornal, fonte oficial da CP disse que as primeiras três carruagens estariam prontas até ao final de janeiro, e outras três até ao final de março deste ano.

A extensão desta ligação representa ainda o alargamento daquela que já é a segunda viagem de comboio mais comprida do país, atualmente com 417 quilómetros, mas que passará a ter 446 quilómetros. A viagem mais longa, recorda o Público, é a do Alfa Pendular entre Porto e Faro, com 632 quilómetros.

 

 

[Fotografias: esq: Rádio Vale do Minho / dir: Gil Monteiro]

 

 

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