Valença: Futuro deste edifício ganha contornos cada vez mais nítidos (eis a proposta)

Ganha contornos cada vez mais nítidos o destino do edifício do antigo Colégio Português, em Valença.

Segundo o Município, o tema voltou a subir à reunião do Conselho Consultivo Estratégico para o Desenvolvimento de Valença (CCEDV), realizada no passado dia 11 de julho.

Continua a prevalecer uma única proposta que “prevê a sua transformação num polo de dinamização social, cultural e educativa, acolhendo serviços partilhados do município, o Fórum Intercultural de Valença e uma Academia Maker, entre outros projetos inovadores”, refere a autarquia presidida por José Manuel Carpinteira.

Vale recordar que o CCEDV é um órgão consultivo, que conta com 22 elementos.

Reunião do Conselho Consultivo Estratégico para o Desenvolvimento de Valença

[crédito fotografia: Município Valença]

Tem como missão dar apoio ao Executivo Municipal e posiciona-se como motor da reflexão sobre as dinâmicas estratégicas mais relevantes do desenvolvimento econômico, territorial e social de Valença.

Na sua composição agrega um conjunto de personalidades e entidades que possam trazer aportes temáticos, às áreas consideradas estratégicas para o concelho.

Recorde-se que foi em dezembro de 2023 que o Município de Valença assinou o contrato de compra e venda do edifício do antigo colégio português com a Santa Casa da Misericórdia de Valença por 1,65 milhões de euros.

O Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, segue determinado em recuperar aquele espaço e área envolvente. 

A proposta de aquisição do imóvel, que até setembro de 2016 funcionou como sede da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), foi aprovada, por unanimidade, em novembro de 2022 pelo executivo municipal.

O antigo colégio português começou a ser construído em 1910. Foi inaugurado em 1928. Por lá passaram a congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (até 1974).

Funcionou como liceu, casa da cultura, escola secundária, biblioteca municipal e por fim sede da ESCE. Desde a saída, em 2016, da escola de ensino superior, o imóvel deixou de ter qualquer utilização.

[crédito fotografia capa: DR]