“Temos de estar cada vez mais preparados para ocorrências em zonas históricas”. Esta foi a principal conclusão enunciada pelo Comandante de Emergência e Proteção Civil do Comando Sub-Regional do Alto Minho, Marco Domingues, após um simulacro realizado durante a manhã desta segunda-feira na Fortaleza de Valença.
Tatou-se do exercício LIVEX FortEX-2024, que consta de um exercício (simulacro) de resposta a uma ocorrência de incendio em Centro Histórico.
Permitiu treinar as operações de socorro e testar as diferentes valências ao nível da resposta operacional, tendo em vista a melhoria da capacidade de resposta conjunta e integrada dos diversos APC da Sub-Região, em situações de incêndios em Centro Históricos.
Criaram-se dois cenários: uma explosão nas galerias subterrâneas da fortaleza e um incêndio no edifício dos serviços técnicos da Câmara Municipal.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
No geral, segundo o Comandante, os objetivos foram atingidos. No entanto, destacou o responsável, o exercício foi feito durante a manhã, “hora de ainda pouca movimentação na Fortaleza”.
Para Marco Domingues, “os centros históricos dão-nos uma falsa sensação de segurança”. A justificar, o comandanta apontou a escassez de acessibilidades e muitas vezes a impossibilidade de colocar nesta zona veículos de socorro de maiores dimensões.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
Para o comandante, “as equipas cumpriram com os seus objetivos e as suas tarefas”. No entanto, considera que é necessário investir mais neste tipo de preparação.
Testar e exercitar a articulação entre as diferentes entidades previstas ao abrigo do Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil de Viana do Castelo, em caso de incêndios em Centro Históricos foi, também, um dos principais objetivos deste exercício.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
O presente Plano Operacional Sub-Regional (PLANOP) assume-se como um instrumento de gestão operacional dos recursos e equipamentos de resposta operacional conjunta e de articulação entre entidades, agentes de proteção civil (APC) e outros organismos de apoio capazes de responder com eficácia a situações de acidentes e incidentes desta tipologia na Sub-Região do Alto Minho.
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