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Valença celebrou esta quinta-feira o Dia de S. Teotónio, padroeiro da cidade. Celebrações que ficaram marcadas por serem bem mais breves, devido à pandemia da COVID-19. Resumiram-se a dois atos simbólicos: a deposição de duas coroas de flores – uma na imagem do Santo no interior da Fortaleza e outra na imagem existente em Ganfei, localidade onde S. Teotónio nasceu.
“É um ano atípico pelas circunstâncias que todos sabemos, mas S. Teotónio está acima de tudo e de nós todos”, disse à Rádio Vale do Minho o presidente da Câmara, Manuel Lopes.
Estes dois breves momentos, em anos mais normais, costumam ser recheados de grande formalidade e muitos cumprimentos. Este ano tudo foi mais silencioso. Sentiu-se saudade da banda filarmónica que vinha abrilhantando o momento.
Primeira coroa de flores colocada na imagem de S. Teotónio na Fortaleza
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
“Que S. Teotónio nos proteja nesta pandemia que nos está a afetar imenso”, lamentou o autarca. “Basta olhar para estas ruas desertas e todo o comércio penalizado. Há semanas que não abrem portas e o Governo deveria ter medidas especiais para este comércio”, defendeu Manuel Lopes.
A Eucaristia e a habitual Procissão também não puderam ser realizadas. Adiada ficou a Sessão Solene.
“Os tradicionais atos comemorativos, nomeadamente a sessão de reconhecimento de Mérito Municipal às instituições e personagens que se destacaram em prol do concelho, foram adiados para um momento em que seja possível a sua realização”, tinha já informado o Município.
Outra coroa de flores foi colocada na imagem do Santo, na freguesia de Ganfei
[Fotografia: José Monte]
S. Teotónio nasceu na freguesia de Ganfei, em Valença. Faleceu em 1162, em Coimbra. É o primeiro santo português, celebrado como o reformador da vida religiosa. Conhecido também como padroeiro dos cristãos escravizados, por ter amparado 1000 moçárabes, capturados numa incursão à Andaluzia por D. Afonso Henriques.
[Fotografia de capa: Rádio Vale do Minho]
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