Os Bombeiros Voluntários de Valença estão sem telefone (251 809 000) há mais de 24 horas. Uma anomalia que, recorde-se, se deve ao apagão sofrido pela Vodafone esta segunda-feira ao princípio da noite.
A falha afetou milhões de clientes da operadora em todo o País e provocou constrangimentos em várias corporações de bombeiros, entre elas a de Valença. Esta segunda-feira a corporação valenciana lançou nas redes sociais um apelo à população sobre o número a marcar em caso de emergência.
“Devido a uma quebra de comunicações a nível nacional da Vodafone Portugal (rede da qual depende a nossa central de comunicações), pedimos por favor que em caso de emergência ligue 117 ou 112 até nova atualização de informação“, lê-se.
Comunicado dos Bombeiros de Valença nas redes sociais
[Fonte: FB BV Valença]
Entretanto, a operadora Vodafone assumiu esta terça-feira que foi alvo de um ciberataque e disse que não tem indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos, estando determinada em repor a normalidade dos serviços.
A empresa explica que foi alvo de um “ciberataque deliberado e malicioso” com o objetivo de causar danos e perturbações.
“Assim que foi detetado o primeiro sinal de um problema na rede, a Vodafone agiu de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços. Esta situação está a afetar a prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente rede 4G/5G, serviços fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital”, confirma operadora.
Na mesma nota, a Vodafone explica que já foram recuperados os serviços de voz móvel e que os serviços de dados móveis “estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o país”.
No entanto, acrescentam, dada “a dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos. Essa recuperação irá acontecer progressivamente ao longo desta terça feira”.
A empresa diz não ter “a esta data quaisquer indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos”.
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