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Alto Minho

Sindicatos aderem a marcha contra o empobrecimento da CGTP. População da região está mais participativa

22 Março, 2013 - 10:23

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Branco Viana explica que não tem memória após 25 de Abril de 1974 da realização de três grandes manifestações num espaço de tempo de 10 dias, tal como aconteceu no Alto Minho entre 16 de Fevereiro e 02 de Março de 2013, envolvendo mais de 1500 pessoas.

Os alto-minhotos estão mais receptivos a sair à rua e manifestar o seu descontentamento contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo.

A garantia é dada pelo coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, antecipando uma boa adesão à “marcha contra o empobrecimento”, convocada pela CGTP, a decorrer de 6 a 13 de Abril, em todos os distritos do continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Branco Viana explica que não tem memória após 25 de Abril de 1974 da realização de três grandes manifestações num espaço de tempo de 10 dias, tal como aconteceu no Alto Minho entre 16 de Fevereiro e 02 de Março de 2013, envolvendo mais de 1500 pessoas.

Demissão do Governo, impasse dos estaleiros navais de Viana do castelo e portagens foram os motivos para a contestação.

O sindicalista diz que os alto-minhotos estão mais participativos, “porque não têm nada a perder”.

A União de Sindicatos avança que um ¼ da população do Alto Minho já vive no limiar da pobreza, havendo relatos de famílias a enfrentar grandes dificuldades.

Para dia 28 deste mês está agendado um plenário distrital de sindicatos, onde vão preparar a participação na “marcha do empobrecimento”.
Branco Viana garante que o formato desta jornada de luta vai ser discutido, sendo a proposta inicial para que aconteça logo no primeiro dia, a 06 de Abril.

Sindicatos distritais aderem a marcha contra o empobrecimento da CGTP. População da região está mais participativa em manifestações.