Cerca de 40% dos portugueses não foram capazes de “identificar corretamente o nome e o partido do/a presidente da câmara do seu município”.
A conclusão, segundo o Notícias ao Minuto, é do Barómetro do Poder Local da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulgado hoje.
Nesta questão, os residentes nas áreas não urbanas obtiveram melhor desempenho.
Ainda assim, “o número de pessoas que afirmam ter um conhecimento ‘aprofundado’ ou ‘muito aprofundado’ sobre as competências e o funcionamento destes órgãos executivos autárquicos fica abaixo dos 40%”.
Portugal é um dos países da União Europeia que concentra mais despesas municipais em serviços gerais e administrativos (5.º) e em infraestruturas (9.º), ficando apenas em 18.º lugar nas despesas com saúde e serviços sociais e em 19.º nas despesas com educação e cultura.
As áreas da saúde e da habitação” são precisamente aquelas em que os inquiridos [80%] consideram que o poder local deveria ser mais influente”.
Nos municípios urbanos, a área da segurança é “muito mais valorizada”, com 80% das respostas a defenderem que o poder local devia ser mais ou muito mais influente, face aos 70% nos restantes municípios.
De um modo geral, o barómetro demonstra que os portugueses querem que o poder local seja mais influente do que é atualmente em todas as áreas.
Apenas 5% responderam o contrário.
Segundo o relatório, 44% dos participantes disseram ter uma imagem “positiva” ou “muito positiva do poder local, 40% disseram ser “neutra” e 17% “negativa” ou “muito negativa”.
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