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A pesca da sardinha reabre esta segunda-feira, após quase sete meses de interdição, com um limite de 10.000 toneladas que deverá ser revisto em junho, de acordo com a RTP.
No entanto, num diploma publicado em Diário da República no dia 6 de maio, o Governo precisou que “é interdita a captura, manutenção a bordo, descarga e venda de sardinha em todos os dias de feriado nacional”, bem como a transferência de sardinha para uma lota diferente da correspondente ao porto de descarga e ainda a descarga em mais de um porto durante cada dia com uma mesma embarcação.
Até 31 de julho o limite global de descargas de sardinha capturada com a arte de cerco vai ser de 10 mil toneladas, a repartir entre o grupo de embarcações cujos armadores ou proprietários são membros de organizações de produtores (OP) reconhecidas para a sardinha e grupo de embarcações cujos armadores ou proprietários não são membros de OP reconhecidas para a sardinha, correspondendo a cada um dos grupos, respetivamente, 9.850 toneladas e 150 toneladas.
O despacho em causa definiu os dias de pesca por áreas de jurisdição das capitanias: de Caminha à Figueira da Foz vai ser das 0h00 de sábado até às 0h00 de segunda-feira, já da Nazaré a Lisboa será das 12h00 de sábado até às 12h00 de segunda-feira, em Setúbal e Sines das 20h00 de sexta-feira até às 20h00 de domingo, Lagos, Portimão e Sagres das 18h00 de sexta-feira às 18h00 de domingo, e de Faro a Vila Real de Santo António das 18h00 de sexta-feira às 18h00 de domingo.
Em função das necessidades de gestão da pescaria e da evolução dos dados recolhidos, a fixação do limite das descargas de sardinha para o período que inicia em 1 de agosto pode ser alterada por despacho do diretor-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.
[Fotografia: Arquivo / Diário As Beiras]
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