Aconteceu esta terça-feira, na Figueira da Foz. Banhistas mais desinformados teimavam em permanecer à beira-mar, apesar dos vários avisos meteorológicos para agitação marítima.
A bandeira vermelha estava hasteada.
Subitamente, uma onda maior invadiu o areal. Arrastou guarda-sóis, cadeiras e até pessoas.
Dois nadadores-salvadores, a toda a velocidade, acorreram de imediato em direção a uma banhista em evidentes dificuldades.
O litoral português está esta terça-feira sob aviso amarelo para agitação marítima.
O alerta está em vigor desde as 6h00 desta terça-feira. Vai prolongar-se durante 24 horas.
O aviso, terceiro mais grave numa escala de quatro, foi colocado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), devido à previsão de “ondas muito energéticas e com volume de água elevado”.
O ‘culpado’ pela agitação marítima, segundo o Notícias ao Minuto, é o ciclone pós-tropical ERIN, que se encontra “a oeste do arquipélago dos Açores, em deslocamento para nordeste”.
O organismo apontou que o fenómeno deverá permanecer “quase estacionário a oeste das ilhas britânicas até ao final da próxima semana”.
Contudo, “o campo de vento muito forte associado a este sistema irá gerar ondulação no Atlântico Norte, que se irá propagar e chegar a Portugal continental a partir de dia 26”.
Nessa linha, são esperadas ondas de quatro metros na costa ocidental, que poderão atingir uma altura máxima de até sete metros.
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