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Paredes de Coura

P. Coura: Vítor Paulo Pereira anuncia “boas contas”… e gás natural

1 Julho, 2021 - 18:20

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“Temos boas contas e estamos a fazer uma gestão rigorosa do dinheiro público, sem perder a capacidade de investimento. Sabemos por onde devemos caminhar e temos uma estratégia”, defendeu o presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vitor Paulo Pereira, na apresentação do Relatório de Prestação de Contas do Município de Paredes de Coura, que se traduziu numa taxa de execução ao nível da receita de 89%. O documento foi aprovado tanto em reunião do Executivo como em sessão da Assembleia Municipal.

Neste exercício de transparência das contas do Município, o presidente da Câmara de Paredes de Coura também esclareceu que o passivo atual e consolidado é de 5,8 milhões de euros, o que representa uma diminuição de quase 1 milhão de euros.

“São resultados muito positivos que evidenciam contas saudáveis, rigorosas e o reforço na consolidação do equilíbrio financeiro alcançado nos últimos anos”, sublinhou o autarca socialista.

 

Cobertura total de fibra ótica

 

A linha de orientação deste executivo “tem tido sempre como máxima projetar um futuro melhor para os courenses, consubstanciado nas múltiplas conquistas até agora realizadas”, lembrou o presidente.

Nestes últimos dois anos, foram conseguidos “investimentos que transformarão para sempre as nossas vidas. A nova ligação da A3 ao Parque Industrial de Formariz orçada em 9,5 milhões de euros e a Requalificação e Expansão da Zona Industrial de Formariz com o valor total de 1,8 milhões permitirão a fixação de novas empresas que diversificarão o nosso tecido industrial e colocarão Paredes de Coura no grupo dos concelhos mais exportadores do norte do país”, projetou Vitor Paulo Pereira.

O autarca recordou que Paredes de Coura garantiu “talvez o investimento mais importante e mais estratégico que o Alto Minho conseguiu até ao momento. Não estamos a falar apenas de uma Fábrica de Vacinas. Estamos a falar de mais outros investimentos na mesma área, que abrirão as portas a um sector que pode gerar a curto prazo outros investimentos e criar centenas de postos de trabalho licenciado ou altamente qualificado”, reforçando que se se considerar que “cada posto de trabalho nesta área de produção de vacinas cria 4 postos de trabalho indiretos, já podemos ter uma noção deste investimento que pode chegar nos próximos anos aos 80 milhões de euros”.

 

Eficiência energética e gestão inteligente da energia

 

Em traços gerais, o autarca sustentou que tem sido seu propósito e da vereação que o acompanha “fazer de Paredes de Coura um concelho moderno, sustentável, aberto ao mundo e que cuide e se preocupe com as pessoas”.

Vitor Paulo Pereira ilustra com o facto deste território ser “o primeiro concelho do país a ter cobertura total de fibra ótica. É um investimento estratégico, porque acaba por reforçar a centralidade e a competitividade do território. Ficamos ligados ao Mundo e não podemos esquecer que a fibra é o maior canal de comunicação, de conhecimento bem como um bom instrumento para fazer negócios. É mais uma boa autoestrada que anula os constrangimentos da geografia”.

A eficiência energética e a gestão inteligente da energia é também um dos objetivos desta gestão autárquica e que foi atingida neste último ano, traduzido pelo investimentos 1,5 milhões de euros em tecnologia LED que substituirá 6 mil luminárias de iluminação pública.

“Com este projeto, também único no nosso distrito, reduziremos a fatura energética e será possível ter a luz ligada toda a noite. Foi um projeto complexo, um projeto que deu muito trabalho, mas está feito, poupamos dinheiro e reduzimos a emissões de dióxido de carbono para a atmosfera”, enfatizou.

 

Gás natural ainda este ano

 

Na procura de diminuir a fatura energética das famílias courenses, Vitor Paulo Pereira anunciou também que está para breve a chegada do gás natural a Paredes de Coura, cujo custo poderá refletir-se para metade

“No final de 2021 o gás natural chegará às nossas zonas industriais, bem como às primeiras casas em meados do ano seguinte. Estamos a transformar e a qualificar a nossa terra. Somos cada vez mais um território com boas infraestruturas e com bons padrões de desenvolvimento”, sublinhou o autarca,

“As famílias, as empresas, os comerciantes e as instituições sociais continuarão a enfrentar muitas dificuldades e nós procuraremos ter políticas capazes de atenuar os efeitos nefastos desta crise que atravessamos”, prometeu o autarca, recordando que neste último ano “houve uma aposta no apoio às instituições de solidariedade social, humanitárias, comércio local e população em geral, em detrimento dos apoios às entidades culturais, recreativas e desportivas, pelo cancelamento das suas atividades, na sequência das restrições impostas pela Direção-Geral da Saúde”.

 

Rede viária com investimentos significativos

 

O Município insiste em procurar ter “políticas capazes de atenuar os efeitos nefastos desta crise que atravessamos, sem esquecer a valorização do território ao nível das infraestruturas. Assim, o ano de 2020 traduziu-se também pelos investimentos na rede viária das freguesias no valor superior a 1 milhão de euros, bem como na Proteção Civil e na Defesa da Floresta em quase meio milhão de euros”.

“Em traços gerais, Paredes de Coura continua a ser um território que cresce, que cria emprego. Uma terra de indústria, uma terra empreendedora e que se afirma no contexto nacional pela ousadia e inovação dos seus projetos”.

Para Vítor Paulo Pereira, “o presente relatório de Prestação de Contas mostra também que apostamos muito na formação escolar das nossas crianças e dos nossos jovens, da forma como a entendemos, inclusiva, popular e contemporânea, tradicional e cosmopolita. Investimos no ano de 2020 na educação 1,5 milhões de euros. O apoio às famílias foram uma preocupação, cujos apoios se traduziram em subsídios de natalidade, apoios escolares e apoios à ajuda da manutenção do rendimento, através da concessão de vales, descontados no comércio tradicional”.

Acima de tudo, sublinhou, Paredes de Coura “procura aproveitar as oportunidades e não apenas resolver problemas. Sabemos por onde vai o futuro. Não procuramos ser modernos. Procuramos ser inovadores e assumir riscos porque não assumir riscos, no presente, é uma atitude potencialmente suicida no futuro”.

 

[Fotografia: Arquivo / Rádio Vale do Minho]

 

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