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O pequeno comércio de Paredes de Coura está numa “situação aflitiva”. O alerta foi deixado esta terça-feira pelo presidente da Câmara ao jornal Correio do Minho. Visivelmente preocupado com a duração do confinamento e das restrições impostas pelo Governo, o autarca teme que alguns negócios não consigam reabrir.
O Município vai ajudando dentro das possibilidades, mas a situação de vários estabelecimentos (sobretudo pequenos negócios familiares) agrava-se a cada dia que passa.
“Há as contas para pagar, e sem dinheiro a entrar em caixa, como é que se consegue viver?”, questiona Vítor Paulo Pereira.
“Por vezes, oiço pessoas a queixar-se por ter de usar máscara ou por não ver familiares há algumas semanas… O que é isso face a quem ficou desempregada, a quem vive dificuldades económicas, a quem não tem como manter o seu negócio? Isto dá o que pensar”, referiu o presidente da Câmara àquele jornal.
No campo da indústria, o cenário parece não ser tão mau. “Tem-se mantido estável” até porque, explicou Vítor Paulo Pereira, a maioriasão viradas para exportação e estão dotadas de meios técnicos e financeiros que lhes permitem responder com maior eficácia aos problemas que possam surgir devido à pandemia.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação Profissiona (IEFP) o número de inscritos nos Centros de Emprego subiu em Paredes de Coura durante o mês de dezembro de 2020. O concelho registou nesse mês 268 desempregados – mais três em relação a novembro desse ano.
[Fotografia: Arquivo/DR]
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