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A Câmara de Paredes de Coura anunciou ao final da manhã deste sábado que o Município já tem uma solução para diminuir o custo total da fatura da água. Uma solução que irá ser explicada com mais pormenor “em breve”, garante a autarquia.
Em nota enviada à Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara sublinha que “é importante separar as águas. Uma coisa é a decisão de adesão à parceria pública e o que a motivou, outra coisa é o aumento dos preços que as pessoas acharam escandalosos.”
“Quanto à adesão, estou a falar da necessidade de obter financiamento comunitário para expandir as redes e fazer a manutenção das que estão velhas (algumas com 50 anos). Sem aderir, a curto prazo, a qualidade do serviço estaria comprometida. Como estaria comprometido, por exemplo, o investimento de 500 mil euros que neste momento se está a fazer em Cossourado e Rubiães para finalizar a rede de saneamento básico”, refere Vítor Paulo Pereira.
“Quanto ao preço, a instabilidade da faturação não permitiu que as Câmaras fizessem funcionar os mecanismos de compensação no tarifário que tinham previsto e, por isso, além dos muitos e lamentáveis erros passou ainda a ideia de que os consumidores iam ficar sozinhos. Não é verdade e, por isso mesmo, a Câmara de Paredes de Coura aprovou já uma solução de recurso que vai produzir efeitos retroativos a partir de março. Não é a solução definitiva que tínhamos previsto nem aquela que queremos, é a que neste momento é possível para ajudar mais as pessoas”, assegura o presidente da Câmara.
Taxativo, o autarca courense considera que “toda esta situação anómala tem sido utilizada para empolar o descontentamento das pessoas com um claro objetivo de descredibilizar todos os Presidentes de Câmara a um ano das eleições autárquicas”. “A tentação de empolar o descontentamento foi demasiado grande para muitos, o que impediu um debate sereno e leal”, atira o autarca socialista.
“A situação atual não corresponde de todo àquela que equacionamos quando foi decidida a adesão à parceria pública de gestão das águas. Por isso, compreendo que as pessoas se sintam defraudadas porque eu também me sinto dececionado com esta situação”, admite Vítor Paulo Pereira.
“O que aconteceu foi, de facto, lamentável, mas não é irresolúvel. Exige, por um lado, a humildade para reconhecer os erros e pedir desculpa e, por outro a necessidade de encontrar formas de adequar o tarifário à nova situação de crise que se avizinha para que, deste modo, seja dada uma resposta efetiva às necessidades das populações”, conclui.
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A solução mais viável é saber recuar nas decisões e reverter a água ás suas populações!Tudo que não seja isto é aditivos para encanar a perna da rã!Erraram, fica-lhes bem voltar á legalidade nada jobs for boys, não queiram transformar esta empresa em centro de emprego para os desempregados da politica activa, uma vergonha o que fizeram nas costas do verdadeiro povo que neles votaram, não venham com a representatividade da maioria na AM e Câmara, isto é música para os menos experimentados nesta política do faz de conta.Temos dezenas de anos a lidar com estas Assembleias Municipais onde se cozinham antecipadamente as votações a favor do partido!…..