Goradas as negociações para coligação ou com PSD ou CDS-PP, o executivo socialista de Monção, liderado por Augusto Domingues, vai mesmo governar em minoria.
O presidente da Câmara Municipal diz ter apresentado, ao longo da semana passada, várias propostas à oposição, todas elas recusadas.
Ao PSD “ofereceu” a formação de executivo com o presidente e três vereadores, prescindindo do chefe de gabinete, bem como a intenção de chegar a consenso quanto ao número de competências delegadas na presidência. Do CDS-PP não houve grande aceitação “para ouvir as ideias”.
Augusto Domingues vai assim gerir os destinos de Monção durante os próximos quatro anos através de acordos e entendimentos pontuais.
Realçando que não é caso único no país, Augusto Domingues acredita que os tempos podem ainda ditar a construção de uma governabilidade em maioria, para a qual está disponível “a qualquer momento”, perspectivando que o mandato chegue ao fim só em 2017 de uma forma “tranquila e profícua”.
Os primeiros trabalhos já estão a decorrer com vista à elaboração do orçamento municipal para 2014, em conjunto com a oposição e também com todos os presidentes de junta de freguesia.
De resto, o dossier do apagão nas localidades rurais já recebeu nota prioritária.
Recorde-se que o PS venceu as autárquicas de 29 de Setembro para a câmara com 4.744 votos, após verificação dos nulos, mais três do que o PSD, garantindo três mandatos para o executivo municipal, contra os quatro eleitos da oposição.
Além dos encargos de presidência, Augusto Domingues mantém a pasta da cultura. Conceição Soares fica com o pelouro das obras e urbanismo, e Paulo Esteves com a ação social e empregabilidade.
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