Aconteceu no dia 27 de fevereiro de 1892. Um violento temporal abateu-se sobre o litoral Norte do país.
Na Póvoa de Varzim, mais de uma centena de pescadores tinha saído para o mar.
Tornou-se um dos dias mais negros da história marítima portuguesa. Naufragaram sete lanchas poveiras. Morreram 105 pescadores.
A dor desse dia atravessou gerações. Na Póvoa de Varzim, praticamente todos sabem falar desse dia triste porque um dia alguém lhes falou.
Memorial da tragédia, erguido no centenário
[crédito fotografia: DR]
[crédito imagem: DR]
O impacto da tragédia no país foi de tal ordem, que a própria Rainha Dnª Amélia decidiu tomar medidas, por forma a que algo semelhante não tornasse a acontecer.
Nesse mesmo ano foi criado o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), que é organismo humanitário responsável pela direção técnica dos serviços de salvamento de vidas humanas nas áreas marítimas e fluviais de Portugal.
Atualmente, o ISN depende da Marinha Portuguesa, através da Direção-Geral de Autoridade Marítima, mantendo no essencial os objetivos e missão para os quais foi fundado.
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