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Vila Nova de Cerveira

Nogueira: “Quando as coisas correm mal, o PS intervém para salvar bancos das más decisões”

2 Novembro, 2020 - 14:26

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PUB O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, voltou esta segunda-feira a lamentar a saída de mais um banco daquele concelho – desta vez o […]

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O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, voltou esta segunda-feira a lamentar a saída de mais um banco daquele concelho – desta vez o Santander Totta, cuja dependência tem já fecho de portas marcado para 20 de novembro.

“Em setembro, quando surgiram os primeiros rumores neste sentido, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, na minha pessoa, solicitou de imediato uma reunião à administração daquela instituição bancária que, por sua vez,
garantiu que, naquele momento, não existia motivo para preocupações”, refere Fernando Nogueira em comunicado enviado à imprensa.

“Durante esse encontro, foram apresentados argumentos bem explícitos que sustentavam a manutenção desta dependência bancária no concelho de Vila Nova de Cerveira: somos o 13º município mais exportador da região Norte (num total de 86 municípios) e o 2º do Alto Minho, com um volume de exportações de 700 milhões de eruros em 2019; iniciamos o ano de 2020 com valores de exportações muito significativos de 174,5 milhões de euros, sendo o 1º no distrito; temos o 2º melhor rendimento per capita do distrito; registamos o mais significativo aumento populacional dos 10 concelhos do distrito, com uma variação percentual positiva, entre 2018 e 2019”, enumerou o autarca.

No entanto, conforme Nogueira tinha já referido à Rádio Vale do Minho, estes argumentos não foram suficientes para que a
administração do Santander Totta reconsiderasse “esta decisão unilateral que, neste contexto, para um leigo, pode ser encarada como má gestão”.

“Não se pode descurar a realidade específica dos territórios e as necessidades das pessoas mais idosas, sem possibilidades de efetuar as suas transações via internet ou de realizar deslocações devido ao peso no orçamento familiar”, apontou.

Assim, conforme tinha também já avançado à Rádio Vale do Minho, “a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai aplicar o mesmo procedimento que o efetuado aquando da decisão do Millennium-BCP, ou seja, descontinuou todas as relações comerciais até aqui estabelecidas, privilegiando as duas instituições bancárias que mantém balcões físicos no concelho”

A terminar, o autarca independente não deixou de deixar um recado ao PS após as considerações feitas este domingo pela concelhia socialista local.

“A verdade é que, quando as coisas correm mal, o Partido Socialista intervém para salvar os bancos das más decisões que vão tomando, aparecendo com o saco cheio de euros e injetando muitos milhões que são dos contribuintes e, portanto, de todos nós”, atirou Nogueira.

“Esperamos que os cerveirenses reflitam e estejam atentos a esta realidade, e tomem as decisões mais acertadas para defesa dos seus interesses”, concluiu.

 

[Fotografia: DR]

 

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