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Monção

Monção: Vereador do PS qualifica justificação da Luságua como “carta de amor”

14 Fevereiro, 2020 - 12:22

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PUB Paulo Esteves, vereador pelo PS na Câmara de Monção, qualificou o comunicado enviado pela Luságua à Rádio Vale do Minho como uma “carta de amor”. Recorde-se que no início […]

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Paulo Esteves, vereador pelo PS na Câmara de Monção, qualificou o comunicado enviado pela Luságua à Rádio Vale do Minho como uma “carta de amor”.

Recorde-se que no início deste mês, reagindo à possível rescisão de contrato por parte do Município, a Luságua, empresa atualmente responsável pela recolha de resíduos sólidos urbanos em Monção, comprometeu-se a melhorar o serviço prestado no concelho. 

Em nota de imprensa enviada à Rádio Vale do Minho, entre outros aspetos, a empresa garante que Monção vai ser em breve “uma referência na área da limpeza urbana”.

Ora, as palavras da Luságua não convenceram o vereador socialista. “Eu não sou muito apologista de cartas de amor. Aquilo soava um bocadinho ao Perdoa-me“, definiu Paulo Esteves em reunião do Executivo Municipal.

Sem palavras brandas, o vereador disse que continua a acompanhar a situação. “Tenho passado nesses locais. Continuam sem qualquer higienização. Sem qualquer limpeza, com a maior parte das pessoas ainda sem fazer separação dos resíduos”, lamentou.

Perante este cenário, Paulo Esteves defende que seja tomada “uma medida concreta”. E isso passa pela “rescisão imediata do contrato com a Luságua”.

“Todos nós sabemos do cuidado que o Sr. Presidente da Câmara teve e aguentar mais uns meses, sobretudo na época de Natal. A empresa não pode agora justificar-se com o que os outros deixaram”, referiu.

Os “outros” são a SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente que vinha realizando este serviço em Monção nos últimos sete anos. 

“Quando há um concurso público, há um caderno de encargos. As empresas concorrem porque têm meios para concorrer. Não vamos lá com cartas de amor“, reiterou.

Paulo Esteves foi ainda mais longe e acusa mesmo a Luságua de estar a tentar “passar um atestado de estupidez” aos monçanenses. “No fundo é: Concorremos e ganhamos mas não temos meios. Onde é que ficamos?”, questionou o vereador prevendo que o cenário se vai “agudizar”.

“Daqui a pouco estamos na Páscoa e depois vem o mês de agosto, altura em que os resíduos sólidos urbanos quase que quadriplicam em Monção”, avisou.

 

Barbosa: “Já mudou muita coisa” mas ainda longe do previsto

 

Na resposta, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa (PSD), considera que nós últimos dias “já mudou muita coisa na área da recolha do lixo. Ainda longe do que está no contrato, mas já mudou muita coisa!”.

A partir da próxima segunda-feira, referiu ainda o edil monçanense, está prevista a realização de uma lavagem total dos contentores. “O que nós pretendemos é que o contrato seja cumprido. Que tudo esteja limpo e lavado”, sublinhou Barbosa.

“O ideal era que as coisas funcionassem, mas se isto não entrar nos eixos iremos avançar com aquilo que a lei prevê. Não podemos arriscar chegar a julho e agosto e termos o caos instalado no concelho. Se os dias de recolha e limpeza nas freguesias não forem cumpridos, vai ser um problema sério”, concluiu o presidente da Câmara.

 

[Fotografia: Jornal da Bairrada]

 

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