O Município de Monção tem atualmente “as melhores contas de sempre”. A garantia foi deixada esta terça-feira, em Assembleia Municipal, pelo Presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), durante a apresentação dos Documentos de Prestação de Contas relativas ao exercício de 2024.
Segundo os documentos, o Município regista atualmente a menor dívida bancária de sempre: €4.109.099,94. Um valor que, segundo o autarca, só encontra paralelo em 1999, tempos em que as contas eram ainda feitas em escudos.
Nesta altura, “a dívida de médio e longo prazo é inferior em €1.751.044,69 (€5.860.144,63) à última prestação apresentada antes de iniciarmos funções. Foi registada uma redução de 30% no endividamento de médio longo
prazo”.
Monção registou também uma “redução do endividamento total de 2023 para 2024 de €10.910.986,77 para €10.199.006,90. Foram €711.979,87. Ou seja, foi uma redução de 6,5%”, destacou Barbosa.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
O Presidente não ficou por aqui. Havia mais músculo financeiro para mostrar.
Os documentos mostram ainda que Monção tem “uma margem efetivamente disponível para endividamento de €4.927.549,57. Em 2023 era de €3.810.824,58. Ou seja 28,5% superior ao ano anterior. Na última prestação de contas antes da nossa tomada de posse a margem para endividamento era de €3.331.750,73. Inferior à atual em €1.595.798,84″.
Na receita total, Monção apresenta agora um valor de €26.850.255,07. “Em 2016, esse valor era de €15.570.108,74, ou seja um aumento de receita real de €11.280.146,30. Foi um aumento de 72,45%”, sublinhou o autarca.
Em Monção “o princípio do equilíbrio é agora de 103%”, prosseguiu.
Barbosa mostrou ainda outros números. Valores que o Município já pagou na totalidade que “não constavam como dívida à data que tomamos posse”.
O Presidente da Câmara recuou até 2017 e lembrou aquela que foi a primeira medida que tomou naquelas funções: o fim do fundo de maneio dos políticos.
“Dei seguimento ao meu compromisso em campanha eleitoral. Foram entregues fichas escolares. Desde 2024/25 que é entregue um voucher a todos os alunos no montante de €75 e agora de €100″, frisou.
Destacou os transportes gratuitos para todos os alunos até ao 12 ano desde 2018. Apontou a “devolução aos cidadãos de €1.973.547,00. Só em 2024 foram €409.525,00). Antes de entramos eram €125.834,00. Em 2016 foram €44.124,00 e em 2017 €81.710,00″.
Em Monção, a Taxa de IMI está no mínimo. Há até abatimento no 1º, 2º e 3º filho. No que diz respeito a água, “não entramos no negócio das águas em baixa ao contrário dos que nos antecederam na alta que permite que continuemos a ser os responsáveis das tarifas praticadas”, recordou Barbosa.
O programa Monção Social tem atualmente uma dotação de €280.000,00.
António Barbosa concluiu com a distribuição de verbas pelas freguesias, em que foi registado um aumento de €1.500.000,00 para €2.000.000,00. Em sete anos esse total foi de €14.250.000,00, num aumento de mais de três milhões em relação 2017.
“São dados irrefutáveis. Monção é hoje um Município saudável com as melhores contas de sempre. Não há discussão possível”, disse o Presidente da Câmara.
“São documentos que mostram que é possível governar bem. É possível fazer obra e ter um concelho que hoje está na moda, que tem cada vez mais investimento, cada vez mais receitas e cada vez mais gente que acredita no território”, concluiu.
Por parte da oposição do PS não houve quaisquer intervenções.
Na votação, o documento foi aprovado por maioria, com 34 votos a favor e nove abstenções.
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