Vitorioso, acompanhado pelos três filhos, António Barbosa entrou a pé na Praça Deu-la-Deu. Um enorme aplauso rebentou por entre a multidão que o esperava.
Abraços. Muitos abraços. Desta vez, Barbosa não conseguiu segurar as lágrimas. A emoção começou a transbordar-lhe pelo rosto.
O candidato do PSD não só tinha alcançado a terceira maioria absoluta, como também uma proeza histórica: registou a maior vitória do partido naquele concelho em eleições autárquicas. Seis elementos no Executivo Municipal em sete possíveis.
Para os militantes e simpatizantes do partido, o triunfo adquiriu um sabor ainda mais especial.
Na memória de muitos prevaleceu a pesada derrota do PSD neste concelho nas eleições de 2009… precisamente por 6-1, com vitória do PS.
Volvidos 16 anos, o PSD devolveu o mimo aos socialistas. O simétrico aconteceu e a praça vestiu-se de laranja.
“Quem pensar que os próximos quatro anos vão ser uma coisa poucochinha desengane-se! Tudo aquilo que fiz na minha vida foi sempre com muita paixão. Muita dedicação. Estes quatro anos vão continuar a colocar Monção onde ela merece”, assegurou António Barbosa.
“Esta vitória histórica é sinal que vocês reconheceram o trabalho destes anos todos”, prosseguiu.
Veja a galeria de fotos [crédito: Rádio Vale do Minho]
“Prometo-vos que não se vão arrepender da vitória que nos deram! Não vamos utilizar o 6-1 para fazer de conta para que quem está do outro lado não existe, que não presta… Sempre respeitamos todos”, sublinhou.
“Monção deixa marca… mas quem deixa a verdadeira marca são todos vocês que todos os dias podem continuar a fazer de Monção um território diferente, único e autêntico como temos mostrado por esse país fora”, concluiu Barbosa perante mais uma longa ovação.
O PSD venceu em Monção as eleições autárquicas deste domingo.
Para a Câmara Municipal, os sociais-democratas conquistaram 66,47% dos votos. Colocaram seis elementos no Executivo Municipal.
O PS foi a segunda força política mais votada. Obteve 22,14% dos votos. Fica reduzido a um elemento no Executivo Municipal.
O Chega obteve apenas 6,49% dos votos e a CDU ficou-se pelos 1,07%.
A taxa de abstenção foi de 39%.
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