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Um misto de alívio e também algum receio. Foi desta forma que em Monção, e certamente um pouco por todo o País, os restaurantes reabriram portas com a entrada na terceira fase do plano de desconfinamento elaborado pelo Governo.
No restaurante Celimar, em pleno centro de Monção, os primeiros clientes entraram logo após as 12h00. Casa meia cheia e isso já dava uma grande alegria a Aida Lamas, proprietária do estabelecimento.
“É ótimo. Já estávamos a precisar”, desabafou aos microfones da Rádio Vale do Minho. “Estávamos a precisar dos clientes, deste movimento e desta alegria”, acrescentou em passo acelerado enquanto entravam já mais clientes à procura de mesa.
Mais abaixo, no restaurante 7 à 7, fomos encontrar um cenário semelhante. Mesas ocupadas e Helena Tavares, gerente da casa, exibia também um sorriso fácil de interpretar.
“É um alívio enorme! Foi uma fase muito complicada. Mas tudo se superou com muita coragem e cá estamos de volta. Esperemos que não volte a acontecer”, disse.
Metros à frente, no restaurante Firminos, Lurdes Caldas aprontava já as mesas com esperança em melhores dias. “Isto foi muito duro para a restauração. Foi o ramo mais afetado”, desabafou.
“Faz também muita falta abrir as fronteiras”, apontou a proprietária com visível saudade dos galegos, fiéis clientes da casa. “Mas isto vai custar muito a recuperar. Foi um rombo muito grande nas contas”.
Para além dos restaurantes, reabriram também esta segunda-feira cafés e pastelarias. Todos com máximo de quatro pessoas por mesa no interior e máximo de seis pessoas por mesa na esplanada. O encerramento é obrigatório às 22h00 durante a semana e às 13h00 ao fim-de-semana.
Veja o vídeo:
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
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