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É um problema que se arrasta há sete anos. Um pesadelo que assombra a União de Freguesias de Mazedo e Côrtes, em Monção, e que continua sem final à vista.
Várias vezes ao longo do ano, as águas do rio Gadanha – que atravessa aquela localidade – mostram elevado grau de poluição.
Até hoje ainda não foi deslindada a origem destas descargas. “Desde 2014 que temos reportado às autoridades locais competentes para este tipo de crimes sem que isso tivesse repercutido em alterações de comportamento, no sentido de proteger os nossos recursos hídricos e, neste caso, do rio Gadanha”, refere o Executivo da Junta daquela União de Freguesias em comunicado enviado à Rádio Vale do Minho.
Consequência disto, a Junta anunciou ter dado já conhecimento da situação a várias entidades: Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território; Agência Portuguesa do Ambiente; Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna e à Presidência da República Portuguesa.
Veja as fotos [créditos: Junta UF Mazedo e Côrtes]
“Este fenómeno ocorre, preferencialmente, em dias de chuva, sem qualquer contemplação, por quem comete estes atos hediondos contra a mãe natureza”, lê-se no mesmo comunicado enviado também àquelas entidades.
“Exigimos, por uma qualidade de vida da geração vindoura, que sejam tomadas medida efetivas por quem de direito, de forma a eliminar o foco de poluição”, reivindica a Junta da União de Freguesias de Mazedo e Côrtes.
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