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Monção/Melgaço: Área para prospeção de lítio preocupa deputada do PSD na AR

16 Abril, 2019 - 14:21

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Liliana Silva, deputada pelo PSD na Assembleia da República, mostra-se preocupada com o impacto da extração de lítio em Monção, Melgaço e também em Arcos de Valdevez. Recorde-se que o Governo […]

Liliana Silva, deputada pelo PSD na Assembleia da República, mostra-se preocupada com o impacto da extração de lítio em Monção, Melgaço e também em Arcos de Valdevez. Recorde-se que o Governo referenciou a área de Fojo ( Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez), com mais de 74 km2 , como área para prospeção e pesquisa de depósitos de minerais, entre os quais o
lítio.

No entanto, esta área abrange a nascente do Rio Vez. Facto onde assenta a preocupação da deputada laranja, olhando “aos riscos sérios de contaminação”, considera.

Esta terça-feira na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, Liliana Silva chamou a atenção que “esta área, no coração do Alto Minho, tem a belíssima aldeia de Sistelo, eleita como uma das sete maravilhas de Portugal que pode ver a sua paisagem seriamente prejudicada pelo impacto do processo de extração dos minerais”. “A área do Soajo e Peneda vivem do turismo da natureza, o qual é a sua maior fonte de rendimento”, acrescentou ainda.

 

Liliana Silva: “Esta área tem a belíssima aldeia de Sistelo que pode ver a sua paisagem seriamente prejudicada pelo impacto do processo de extração dos minerais.”

 

O aviso 4722/2019 que foi publicado em Diário da república a 20 de fevereiro de 2019, informa que uma empresa requereu os direitos de prospeção e pesquisa de depósitos de vários tipos de minerais, entre os quais o lítio. “A questão da importância do lítio não se põe em causa, mas não pode valer tudo, nomeadamente acabar com a força económica local derivada do potencial natural”, considera.  “Isto porque o Lítio em Portugal se encontra essencialmente na rocha e quanto mais concentrado for, mais rocha terá que ser extraída e cavada. Numa área de mais de 74 km2, imaginemos o impacto brutal que esta prospeção terá”.

Liliana Silva pediu, por isso, explicações ao Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, sobre a existência destas zonas que abrangem nascentes de rio e uma aldeia de referência e interesse nacional, referenciadas pelo governo para prospeção de lítio. “Foram acauteladas todas as questões relacionadas com o impacto ambiental perante a economia que movimenta esta região?”, perguntou a deputada alto-minhota ao governante socialista.

Na resposta, o Ministro do Ambiente garantiu à deputada do PSD que “só foram apenas limitadas áreas. Só só haverá exploração depois de um estudo de impacto ambiental”. Mas a resposta não deixou Liliana Silva satisfeita. “O problema está precisamente na área que o Governo delimitou. O Alto Minho e o nosso património merece mais respeito”, referiu a deputada já em nota de imprensa.

 

[Fotografia: Print Screen AR Tv]

 

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