A greve na delegação de Monção da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) está a ter uma “adesão de 80%”, avançou fonte daquela instituição à Rádio Vale do Minho.
A paralisação, disse a mesma fonte, vai durar até às 23h59 desta sexta-feira.
“É uma adesão significativa. Temos quatro quatro respostas sociais. Três estão paralisadas, e apenas o lar residencial está a funcionar com serviços mínimos”, referiu.
Recorde-se que esta sexta-feira e sábado há greve em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) por todo o País.
A greve desta sexta-feira, foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
De acordo com o sindicato, citado pelo jornal dnoticias, a paralisação surge como resposta à “desvalorização constante do trabalho e dos trabalhadores das IPSS, desvalorização suportada na manutenção dos baixos salários e nas deficitárias condições de trabalho” a que estes profissionais estão sujeitos, apesar de desempenharem “actividades cruciais junto das populações e dos cidadãos mais vulneráveis”.
Para sábado, segundo o Notícias ao Minuto, está também anunciada uma greve de 24 horas. É exigido um aumento dos salários de pelo menos 80 euros e 35 horas de trabalho semanais.
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal(Cesp), Ana Paula Quintela, considera que os trabalhadores se queixam de serem vistos como trabalhadores de pouca importância pela CNIS e pelo governo.
O sindicato referiu outras exigências como “a semana das 35 horas de trabalho para todos” e o “direito à conciliação dos horários de trabalho com a vida familiar”.
A responsável apontou que os horários dos profissionais oscilam entre as 40 e 37 horas semanais.
Os trabalhadores lutam ainda pelo complemento do trabalho aos domingos, sublinhado que a renumeração ao domingo é paga como se fosse um dia da semana.
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