Monção: Extraordinária sinfonia eletrónica deslumbrou milhares na Feira [VÍDEOS e FOTOS]

6 Julho, 2025 - 04:15

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Feira do Alvarinho de Monção.

“Foi incrível! Mais uma vez Monção conseguiu surpreender-me e encher-me o coração!”. Visivelmente feliz, Odete Meira, do Porto, assistiu este sábado à noite à inédita Sinfonia Eletrónica na Feira do Alvarinho.

Em palco estiveram a Banda Musical de Monção (BMM), a Banda Musical da Casa do Povo de Tangil (BMT), a DJ Shannon Booth e os cantores Diana Lucas e Berg.

Juntos, alcançaram o que nunca antes tinha sido feito em Monção: um espetáculo onde, numa envolvente sinfónica, foram interpretados temas de sempre do rock e do pop.

Perante milhares de pessoas vindas de todo o país, as duas filarmónicas deram um dos maiores (quiçá o maior!) e melhores concertos em 200 anos de existência.

Vale recordar que a BMM foi fundada em 1792. A BMT, em 1838.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

“Espero que André Rieu veja isto”

Conduzidas pela batuta de Nuno Osório, as duas bandas entraram a abrir, com Hung Up, de Madonna. A multidão ficou desde logo arrebatada e conquistada com a sonoridade diferente do tema.

Pulseiras luminosas, que tinham sido distribuidas gratuitamente antes do concerto, começaram a piscar em sincronia com a música.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Ouviram-se Blinding Lights, dos The Weekend; Toxic, de Britney Spears; e This Love, dos Maroon5. Quando parecia não caber mais gente, a multidão crescia mais… e mais.

“Amei! Foi um grandioso espetáculo! Estas duas bandas estão ao nível de muitas pela Europa fora. Muita categoria mesmo! Espero que o maestro André Rieu veja isto e saiba que em Monção acontecem coisas fenomenais”, disse Manuel Ferreira, de Ponte de Lima.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Veio a Show Me Love, de Robin 5… e logo depois o público vibrou muito com a Dance Monkey, de Tones and I.

Gente, mesmo muita gente no recinto. “Esta Feira começa mesmo a tornar-se um caso sério de estudo. Já não sei se é uma feira, se é um festival. O que sei eu e esta gente toda adoramos isto tudo. É outro mundo”, disse Joana Azevedo, que veio de Coimbra.

Fez-se ouvir a What Is Love, de Haddaway. Veio a icónica Believe, de Cher… e logo depois Children, de Robert Miles.

“Isto só em Monção! É que não lembrava nem ao diabo fazer uma coisa assim. Que coisa tão brutal! Eu que nem gosto de música clássica”, exclamou João Pedro, de Braga.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Depois de On The Floor, de Jennifer Lopez, seguiu-se um dos momentos mais espetaculares da noite: os efeitos piroténicos já se vinham mostrando ao longo das músicas, mas a Viva La Vita, dos Coldplay, traz sempre aquele momento que o público adora. Com pulseiras e tudo.

“Nunca imaginei que uma coisa destas fosse possível”

Seguiuram-se It’s Raining Man, das The Weather Girls; Avicii, dos Levels… e a tão aplaudida Sweet Dreams, dos Eurythmics.

“Nunca imaginei que uma coisa destas fosse possível. Mas pronto… Monção é Monção e aqui já se espera tudo”, disse Cláudia Silva, de Viana do Castelo.

A One More Time, dos Daft Punk também não podia faltar. Logo depois Bloody Mary, de Lady Gaga e, para enorme euforia da multidão, a Danza Kuduro, de Lucenzo.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Para acabar… Vinho Verde!

Já na reta final, o concerto prosseguiu com a contagiante Sex on Fire, dos Kings of Leon. A multidão estava ao rubro e veio a Titanium, de David Guetta e Sia.

Para a despedida, o grande momento da noite: Vinho Verde, de Paulo Alexandre. Numa performance irrepreensível, o espetáculo terminou num verdadeiro brinde de luz, cor, pirotecnia e classe… muita classe por parte dos músicos.