Já arrancou a construtção do Ecoparque de Trangil, em Monção.
A empreitada foi adjudicada à empresa “Dados Novos, Unipessoal, Lda”, pelo valor de 213.092,81 €. O equipamento deverá estar concluído na primeira metade de julho.
[crédito fotografia: Município Monção]
[crédito fotografia: Município Monção]
“A intervenção tem como finalidade a otimização daquele espaço ribeirinho, junto à ponte de Tangil, atribuindo-lhe novas funções de fruição e recreio, com enfoque na educação e sensibilização ambiental, potenciando a sua utilização pela população local e visitantes”, refere o Município.
“Com responsabilidade social e ambiental, a criação do Ecoparque de Tangil introduz um fator de inovação e diversificação, contribuindo, por um lado, para aumentar a capacidade de oferta de animação turística na região e, por outro, para gerar novas oportunidades económicas proporcionadas pela estrutura ao longo do ano”, acrescenta.
[crédito fotografia: Município Monção]
Três patamares
Aproveitando a topografia do terreno de implantação, disposto em três patamares alinhados com o corredor fluvial, o Ecoparque de Tangil distingue três zonas distintas, onde “encaixam” as diferentes intervenções em fase de execução.
O primeiro patamar destina-se à criação de uma área de aparcamento e acesso pedonal, bem como um anfiteatro ao ar livre, com funções polivalentes, para receber atividades de educação ambiental, palestras temáticas e pequenas mostras de produtos ligados à região.
No segundo patamar, localiza-se o edifício de apoio a toda atividade, sendo constituído por serviços sanitários e uma sala principal que, em sistema de openspace, engloba receção, loja comunitária, espaço expositivo e bar gastronómico.
Este nível integra, ainda, as áreas funcionais destinadas ao lazer e fruição da natureza envolvente, nomeadamente, circuito ecoaventura, oficina ecológica e área social/artística.
A intervenção no terceiro patamar, junto à “borda” do rio, assume um caráter minimalista, envolvendo a limpeza das margens e do coberto vegetal existente, a erradicação das espécies infestantes e a valorização da galeria ripícola e vegetação autóctone.
[crédito fotografia: Município Monção]
Um espaço de “experiências genuínas”
Partindo da realidade socioeconómica e territorial de Tangil, vigente nos usos e costumes ancestrais, o investimento em curso considerou “a atual tendência do turismo mundial, aberta a experiências genuínas, através de práticas e testemunhos com base local”.
Uma forma de conhecer e explorar a identidade especifica de cada território “que, progressivamente, tem contribuído para uma crescente valorização dos espaços rurais, da sustentabilidade ambiental, da cultura popular, do património construído, dos produtos da terra e das histórias com rosto”.
Comentários: 0
0
0