A Câmara Municipal de Monção entregou esta sexta-feira vários manuais escolares usados às famílias monçanenses que mostraram interesse em recebê-los. A cerimónia, realizada na Biblioteca Municipal de Monção, contou com a presença do Vereador das Atividades Socioculturais, Paulo Esteves, a responsável do Banco Local de Voluntariado, Eliana Costa, e a coordenadora do projeto, Jacinta Fernandes.
Esta iniciativa, com caráter solidário e vertente ambiental, acontece pelo quinto ano consecutivo, contribuindo para ajudar os encarregados de educação nas despesas de educação dos seus filhos. Paralelamente, potencia a reutilização dos manuais escolares e reforça sentimentos de partilha e solidariedade junto da comunidade local.
O Vereador das Atividades Socioculturais, Paulo Esteves, focou a importância deste projeto ao contribuir para a diminuição dos encargos financeiros na entrada do ano letivo e lembrou a necessidade de reutilização dos manuais escolares, apelando, desta forma, ao cuidado que devemos colocar na sua preservação e partilha.
O responsável da pasta da educação sublinhou ainda a política de proximidade apadrinhada pelo município. “Todos sabemos quanto custam os livros escolares e as dificuldades de muitas famílias para os comprarem. Esta ajuda é fundamental para que o ano letivo tenha início com igualdade de oportunidades para todos. O mais importante é que as crianças sejam felizes na escola”.
Paulo Esteves desejou um bom ano escolar a todos os alunos e passou a mensagem que os encarregados de educação são parte integrante do sistema educativo. Desta forma, alertou, todas as ocorrências devem ser comunicadas para que, em tempo útil e sem alarido, possam ser resolvidas. “Se for nossa competência, resolvemos. Se for do Ministério de Educação, comunicamos e ajudamos a resolver. Não se fechem. Digam-nos o que se passa. A nossa função é solucionar os problemas. É para isso que estamos aqui. Não fugimos às nossas responsabilidades” acentuou.
Iniciativa beneficia 68 alunos do concelho
No presente ano, foram distribuídos 322 dos 1131 livros rececionados, favorecendo 68 crianças de diferentes patamares de ensino. De acordo com Eliana Costa, o desfasamento entre a receção e a entrega deve-se a determinados constrangimentos como alterações nos manuais escolares de um ano para o outro, inviabilizando a sua “passagem”, ou os exames obrigatórios em certos níveis de ensino, que fazem com que os pais não entreguem os livros porque são uteis aos filhos.
Eliana Costa sublinhou ainda o facto de, no presente ano letivo, o governo disponibilizar gratuitamente os manuais escolares aos alunos do 1º ano do 1º CEB, bem como o hábito, que ganha terreno, de os livros passarem informalmente entre familiares e amigos. “O prolongamento de vida do manual é positivo e revela a preocupação das pessoas na sua reutilização. Seria bom que as editoras tivessem a mesma sensibilidade e envolvimento” assinalou.
O Banco Municipal de Livros Escolares, destinado a todos os agregados familiares do concelho, constou da receção de livros escolares e da inscrição para quem pretendia recebê-los no presente ano letivo. Depois de rececionados, na biblioteca municipal, todos os manuais foram limpos e restaurados para serem entregues em condições.
Com esta iniciativa, procurou-se a concretização de dois objetivos. Por um lado, diminuição dos custos associados à aquisição de manuais escolares, gerando uma poupança financeira aos agregados familiares monçanenses. Por outro, reforço de boas práticas de proteção e educação ambiental através de uma gestão mais criteriosa do papel.
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